quinta-feira, maio 02, 2013

Educação e Saúde são áreas na mira dos cortes do Governo



O documento de estratégia orçamental aprovado em Conselho de Ministros, vincula este Governo e o que resultar das eleições de 2015. Na Saúde, a área que mais pesa no orçamento, Paulo Macedo já delineou a estratégia a seguir, mas os especialistas avisam: os cortes não podem ser infinitos. No IPO de Lisboa, novos cortes podem ter repercussões dos serviços prestados, alerta a administração. No ano passado, a redução de custos já foi na ordem dos 10%. Na Educação, cerca 90% do orçamento é para pessoal, mas também aqui o corte de despesa será difícil. E não é só na Educação que se quer poupar com pessoal: em toda a função pública os custos têm de diminuir - uma meta que o governo quer atingir, inicialmente atraves de rescisões amigáveis. O documento que sair do Conselho de Ministros segue logo para os credores internacionais. Só depois de aprovado, a troika dará como encerrada a 7ª avaliação - um requisito indispensável para portugal receber mais 2 mil milhões de euros. Quanto aos detalhes dos cortes para para compensar o chumbo do Tribunal Constitucional, só serão conhecidos no Orçamento Retificativo em meados de maio (veja aqui o vídeo daRTP)