O documento de estratégia orçamental aprovado em Conselho de Ministros, vincula este Governo e o que
resultar das eleições de 2015. Na Saúde, a área que mais pesa no orçamento,
Paulo Macedo já delineou a estratégia a seguir, mas os especialistas avisam: os
cortes não podem ser infinitos. No IPO de Lisboa, novos cortes podem ter
repercussões dos serviços prestados, alerta a administração. No ano passado, a
redução de custos já foi na ordem dos 10%. Na Educação, cerca 90% do orçamento
é para pessoal, mas também aqui o corte de despesa será difícil. E não é só na
Educação que se quer poupar com pessoal: em toda a função pública os custos têm
de diminuir - uma meta que o governo quer atingir, inicialmente atraves de
rescisões amigáveis. O documento que sair do Conselho de Ministros segue logo
para os credores internacionais. Só depois de aprovado, a troika dará como
encerrada a 7ª avaliação - um requisito indispensável para portugal receber
mais 2 mil milhões de euros. Quanto aos detalhes dos cortes para para compensar
o chumbo do Tribunal Constitucional, só serão conhecidos no Orçamento
Retificativo em meados de maio (veja aqui o vídeo daRTP)