O secretário de estado adjunto (que tutela no ministério de Relvas a pasta da comunicação social!) Feliciano Barreiras em recente artigo de opinião no Público, apontou outra situação concreta que tem vindo a constituir um adversário silencioso da imprensa e que não deve ser escamoteada ou mesmo ignorada, mesmo que a ideia seja querer “justificar” situações empresariais complexas com responsabilidades alheias: “Apesar do esforço financeiro, os índices de leitura em Portugal continuam a ser muito baixos, se comparados com os de outros países europeus. Até porque os portugueses estão a mudar radicalmente o seu consumo de media. Através do acesso à Internet têm acesso a suportes online de imprensa escrita, rádios e televisão. Têm surgido meios de comunicação especificamente criados para a Internet que têm conseguido um enraizamento surpreendente. Este fenómeno de crescimento já se começa a verificar na imprensa, com o número de assinaturas digitais pagas, quer em jornais diários quer em jornais semanais, que tem vindo a aumentar exponencialmente”. Será que uma equipa de futebol quando não marca golos e sofre derrota atrás de derrota, a culpa é dos adeptos e não dos jogadores e treinadores? Sejamos sérios.