Li no Diário dos Açores que "segundo a publicação "Empresas - 2010", um trabalho anual do INE, no ano de 2010, havia nos Açores 25.973 empresas, o que representou uma diminuição de 3,8% em relação ao ano anterior. Trata-se de uma redução ligeiramente inferior aos 4,5% registados para o país e está em linha com a variação do Alentejo (-3,7), Centro (-3,6) e Norte (-3,4). Trata-se de 2,2% do total de empresas a operar no país, o que está em linha com o peso da população activa, que era em 2010 de 2,13%. Dessas empresas, 22 são de gande dimensão (mais de 500 funcionários), o que representa apenas 0,08% do total regional, e 1,9% do total nacional. As empresas de grande dimensão são responsáveis por 12.753 funcionários, o que corresponde a 17,4% do total de funcionários remunerados. O INE aplica o conceito de que as empresas que não têm contabilidade organizada "não têm pessoas remuneradas a cargo" e desagrega-os como "não remunerados". O resultado é que pode concluir-se que 83% das PME açorianas não tem quaisquer funcionários e são empresas em nome individual. Trata-se do valor mais elevado do país, onde a média é de 71,7%. Esta situação é claramente influenciada pelos empresários agrícolas, que representam 25% do total das PME sem contabilidade organizada. Cerca de 96% das PME agrícolas estão nesta caegoria e por isso a média por empresa é de apenas 1 funcionário. Segue-se o sector das Actividades Administrativas e dos Serviços de Apoio, com 2.839 empresas nesta situação, o sector da Construção, com 2.349, e o Comércio, com 2.395 nesta situação. Na prática, apenas 4.381 PME têm contabilidade organizada e funcionários por conta. No total, as empresas açorianas registaram um volume de negócios de 6.101 milhões de euros em 2010, o que representa 1,5% do total nacional – ou seja, claramente abaixo do nosso peso em população activa e em número de empresas. As PME açorianas foram responsáveis por 70,3% desse valor, enquanto que as grandes empresas por 29,7%. Trata-se de um peso significativo das PME quando comparado com a média nacional, que é de apenas 54,8% para as PME e 45% para as grandes empresas".
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