terça-feira, agosto 02, 2011

Álvaro Santos Pereira: “Vamos ter menos jobs para os boys”...

Li no Económico que "o ministro da Economia disse que o Governo vai além do previsto no programa da ‘troika’, prevendo cortar 30% dos cargos dirigentes. Numa entrevista esta noite na RTP, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, afirmou que vai "diminuir muito os cargos dirigentes e as regalias". "Vamos ter menos jobs para os boys", assegurou o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, em entrevista ao jornal da RTP. Álvaro Santos Pereira adiantou hoje que o Governo vai tentar cortar 30% nos cargos dirigentes, um número superior aos 15% exigidos pela ‘troika'.
Economia quer cortar nas chefias
O exemplo terá que vir de cima e o défice das empresas de transportes públicos não será pago apenas à custa dos utentes, que ontem viram passes e títulos de transporte sofrer aumentos médios da ordem dos 15%. A certeza foi deixada ontem pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, que diz que está em estudo "uma redução substancial do número de dirigentes". De acordo com a estratégia desenhada no Ministério da Economia, o objectivo é conseguir uma redução de dois terços do défice das empresas de transporte público pelo lado da despesa, e que o restante seja conseguido por via da receita, disse ao Diário Económico Sérgio Silva Monteiro, secretário de Estado das Obras Públicas. "Vamos estudar uma redução substancial do número de dirigentes de muitas entidades, estamos também a estudar revisões salariais dos cargos dirigentes e, obviamente, um plano de restruturação e de diminuição dos custos operacionais engloba uma eventual redução do número de colaboradores que passará por rescisões de mútuo acordo", afirmou ontem aos microfones da TSF o ministro da Economia. Depois de ser acusado de ser o ministério com mais nomeações, Álvaro Santos Pereira, esclareceu ontem na RTP que "tem o maior número de secretarias de Estado. Só no Ministério das Obras Públicas havia 68 pessoas, agora temos 15 e não queremos ir acima das 20". O ministro garante que a Economia irá realizar um corte de 5% nas nomeações face a anteriores executivos. Também do lado da despesa, os programas de corte de custos negociados com o anterior Executivo são para manter, pelo menos até final de 2011. "Os planos foram aplicados de forma cega, aplicando uma média que era preciso atingir, negligenciando os diferentes estádios de desenvolvimento das empresas", explicou em declarações ao Diário Económico o secretário de Estado das Obras Públicas, lembrando que algumas das empresas estavam já, antes da aplicação do PEC III, onde estava prevista a redução de custos do Sector Empresarial do Estado, a desenvolver programas próprios de poupanças. "Vamos trabalhar caso a caso, haverá empresas em que a redução será menor, mas não este ano", reafirma o governante”.

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