segunda-feira, março 15, 2010

PS: já de esqueceram? (V)

"Já no município de Santa Cruz, na Madeira, Filipe Sousa, cabeça-de-lista do movimento “Juntos Pelo Povo”, único de cariz independente a votos na região autónoma, defende que candidaturas independentes, “logo com maior liberdade do que as partidárias”, constituem a “essência” do “verdadeiro” poder local. Filipe Sousa, antigo presidente de uma junta de freguesia local, expulso do PS/M por divergências com a actual direcção, refere ainda que os autarcas do poder local “têm de esquecer os interesses partidários” e “quando tal não sucede”, adverte, “quem perde são os cidadãos” (noticia publicada na imprensa em Agosto de 2009). Memória curta ou manipulação doentia e tendenciosa?
***
"PS afasta Filipe Sousa
É a conclusão já esperada para o processo disciplinar que o líder do PS-Madeira, João Carlos Gouveia, intentou contra Filipe Sousa (e outros três militantes socialistas) a 26 de Novembro de 2008 e que resulta na suspensão preventiva por um ano dos quatro envolvidos e no pedido à Comissão Nacional de Jurisdição para a expulsão definitiva dos mesmos. No entanto e de acordo com Filipe Sousa, esta decisão foi tomada sem que os ‘arguidos’ tivessem sido ouvidos, ao contrário do que obrigam os Estatutos Nacionais do PS. O DIÁRIO contactou o líder socialista para o ouvir sobre o assunto, mas João Carlos Gouveia recusou-se a comentar, remetendo explicações para o presidente da Comissão Regional de Jurisdição, Eduardo Cova. Este, por sua vez, disse que não está autorizado a falar dos processos que acompanha. A verdade é que a Comissão Regional da Jurisdição está obrigada, pelos Estatutos, a ouvir os arguidos antes de tomar uma decisão, facto que o próprio acórdão refere que não aconteceu. “Quanto à obrigatoriedade de os arguidos serem ouvidos, sem o qual formalismo não pode ser aplicada qualquer sanção disciplinar (apesar de devidamente notificados para tal, os mesmos não compareceram à audição). No entanto, sabe-se que esta pode, nalguns casos, emitir um acto de não comparência dos arguidos e o processo segue os trâmites legais" (Marco Freitas, Diário de Notícias, 27 de Abril de 2009). Memória curta ou manipulação doentia e tendenciosa?

Sem comentários:

Enviar um comentário