Li no Jornal I, num texto do jornalista Alexandre Soares, que "a Estradas de Portugal não concedeu 'perdões' nem prescindiu de qualquer contrapartida nos referidos contratos", informa hoje a empresa pública em comunicado. O que ocorreu, segundo a Estradas de Portugal (EP), foi que os concorrentes "apresentaram na sua proposta inicial a possibilidade, caso a EP aceitasse como vantajoso, de fazerem adiantamentos iniciais à EP, nos valores de 230 M€ e 200 M€, respectivamente, quantias essas que a EP teria de devolver, ao longo dos anos de duração da concessão, acrescidas de juros". Segundo o contracto, cabia à empresa "avaliar económica e financeiramente o seu interesse e valor para o concedente" e "da análise feita, resultou, em ambos os casos, não ser vantajoso para a EP aceitar tais adiantamentos". A notícia avançada pelo "Público" garantia que os "perdões" dados pela Estradas de Portugal nas concessões de auto-estradas já ascendiam a 430 milhões de euros. Depois de a empresa Soares da Costa ter prometido pagar 230 milhões de euros à cabeça à Estradas de Portugal, o que lhe permitiu ganhar a concessão da rodovia Transmontana, a Mota-Engil, escrevia o jornal, teria feito o mesmo em relação à auto-estrada do Douro Interior. Para a construtora, o pagamento seria inferior, 200 milhões de euros, mas também foi perdoado. Estes seriam os argumentos para o Tribunal de Contas recusar o visto prévio para que as obras avançassem". Sobre este tema leia aqui o que diz o PSD.
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