domingo, março 01, 2009

Televisão atrai líderes políticos durante a crise

A jornalista do DN de Lisboa, Catarina Vasques Rito, escrevia há dias que "a crise económica fez aumentar as aparições de alguns líderes políticos mundiais num meio de comunicação concreto: a televisão. Presidentes e primeiros-ministros surgem confortavelmente sentados nas salas das suas casas, seguindo o exemplo do estilo de Barack Obama.O então candidato às presidenciais norte-americanas (actual presidente dos Estados Unidos) traçou uma nova abordagem, sem precedentes, ao comprar espaço televisivo, de meia hora, em três dos quatro principais canais de televisão dos Estados Unidos: Fox, CBS e NBC (só não incluiu a estação ABC). A eficácia destes 30 minutos em horário nobre (prime time) foi considerada crucial para a sua vitória nas urnas, por ter ajudado a convencer o eleitorado indeciso, segundo divulgou o site do diário espanhol El Mundo. O Chefe do Estado francês, Nicolas Sarkozy, já adoptou esta estratégia. Considerado um admirador do pequeno ecrã, Sarkozy tem surgido com frequência nas últimas semanas na televisão. A situação económica requer uma maior acção por parte da classe política. "Os telespectadores não se conformam com uma mensagem qualquer", informa o director da Associação Multimedia espanhola, Eduardo Matilla. Por isso mesmo, o primeiro-ministro inglês, Gordon Brown, solicitou aos seus membros do Governo que reduzissem a sua exposição nos meios de comunicação. Na Rússia, tanto o Presidente Dimitri Medvedev como o primeiro- -ministro Vladimir Putin são presenças assíduas nos canais televisivos locais.Segundo Eduardo Matilla: "Em tempo de crise é importante e necessário os políticos darem a cara."

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