domingo, março 01, 2009

Aos partidos: "41% dos portugueses são utilizadores de Internet"

Dedico especialmente este texto - da jornalista Paula Brito do DN de Lisboa - aos partidos e aos políticos, para que percebam porque aumenta a importância das novas tecnologias na política: "Os portugueses que acedem à Internet, em 2008, totalizaram 41%, divulgou um estudo do Obercom, baseado em entrevistas, alertando porém que este valor tem a nuance de que 4% do total dos inquiridos revelaram uma utilização parcial. Isto significa que 1% do total dos portugueses afirmam utilizar apenas as funções de e-mail e 3% que navega na Internet não possuindo e-mail. "Ficamos assim com uma taxa de utilização da população portuguesa balizada entre 37% e 41%", refere o estudo. Em contraponto, a mesma análise demonstra que mais de metade dos portugueses (52%) nunca utilizaram Internet. A principal razão para não acederem a este meios prende-se com o facto de não reverem utilidade no seu uso (56%). Há também uma fatia considerável de não internautas (13%) que argumenta não utilizar por falta de conhecimentos, aos quais se pode adicionar 2% que afirmam sentir-se confusos perante as tecnologias. Por género, são mais as mulheres não utilizadoras (61%) de Internet do que utilizadoras (39%). Quanto aos homens, 57% não utilizam a web, contra 43% que dizem utilizarem. Numa análise por idades, quanto mais jovem, maior é a probabilidade de se ser utilizador da Internet. Mas para utilizar este sistema é preciso um computador. Assim, o estudo mostra que 44% dos inquiridos possuem, pelo menos, um Computador Pessoal (PC), contra 56% que refere não possuir, e 26% portátil, contra 74%, que revela ainda não possuir.Quanto à taxa de penetração da Internet, esta ronda os 42% em casa, contra os portugueses que dizem não dispor. Já a Internet móvel (ou 3G) é possuída por 17% dos inquiridos, contra 83% que dizem não ter. E com que frequência se acede? Mais de metade dos internautas (53%) navega online numa base diária. A casa é o local mais utilizado (80%), seguindo-se o trabalho (33%), escola (11%), cafés e esplanadas (7%)... maioritariamente para enviar e receber e-mail (96%)". E já agora recomendo este texto do DN de Lisboa, intitulado "Internet está a mudar as formas de participação" dsa autoria de Céu Neves e Gonçalo Dias Borges: "A Internet está a mudar o comportamento dos portugueses, habitualmente pouco participativos em acções cívicas ou políticas. Lançam petições online para defender uma causa, uma ideia ou, simplesmente, uma regalia. E da mesma forma subscrevem petições internacionais sobre os mais variados assuntos. E até o associativismo dito tradicional recorre às novas tecnologias para se dinamizar."Não é tanto o associativismo que está a mudar, mas as formas de participação social que estão a mudar. E as associações mais tradicionais também estão a utilizar a Internet como uma das suas ferramentas", explica Inês Pereira, socióloga especializada em movimentos sociais, nomeadamente nas redes que se estabelecem via Internet. É que as novas tecnologias permitem congregar esforços rapidamente e sem obrigar a pessoa a deslocar-se de sua casa, o que representa uma revolução na forma de interagir.Basta percorrer as petições disponíveis no www.peticao.com.pt (www.petition.com, site internacional) para perceber a variedade de temas para congregar apoios".

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