Maioria das PME no "vermelho" não tira benefícios da descida do IRC
Segundo o Jornal de Negócios num texto da jornalista Isabel Cristina Costa, "ninguém nega que a intenção é boa, mas parca em resultados. O primeiro-ministro quer aliviar a tesouraria das Pequenas e Médias Empresas (PME), porque a época é de crise, mas atirou ao lado. A descida da taxa de IRC de 25% para 12,5% nos primeiros 12.500 euros de matéria colectável terá um efeito nulo, é esta a convicção dos empresários contactados pelo Negócios."Duvido que a descida do IRC tenha o efeito desejado, sobretudo nesta fase da economia, porque muitas PME estão na zona de prejuízo", frisa o economista e fundador da Only Battery, Horácio Cunha, que acrescenta: "Seria uma medida positiva para o pequeno tecido empresarial, mas não no actual momento que a economia vive".A mesma opinião tem o empresário têxtil da Peter Murray, Paulo Pinto, que atira: "Teria maior impacto o pagamento a tempo e horas dos reembolsos de IVA, uma vez que exportamos cerca de 95% da nossa produção, e ao preço que está o dinheiro acabamos por ser financiadores do Estado numa proporção maior por esta via do que pelos pagamentos por conta".
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