quarta-feira, julho 16, 2008

Justiça: "Operação Furacão" envolve os maiores escritórios do país

Diz a jornalista Susana Represas do Diário Económico que, "os maiores escritórios representam dezenas de arguidos numa batalha jurídica sem fim à vista. Não é coincidência. Os empresários portugueses escolhem as maiores sociedades e mantêm essa preferência quando se vêem envolvidos na maior investigação alguma vez feita em Portugal à criminalidade económico-financeira. Frederico Gonçalves Pereira, da VdA, considera normal que os clientes investigados neste processo mantenham os mesmos advogados e acrescenta que para este caso “é imprescindível ter valências de fiscal e penal. Todos os escritórios grandes dão resposta nas duas áreas”. A VdA tem cerca de 12 clientes investigados, mas Gonçalves Pereira esclarece que, “nesta fase processual, a intervenção dos advogados é pontual”, já que incide sobretudo nos recursos contra a manutenção do segredo de justiça no caso que se arrasta desde 2004. Na semana passada, o Tribunal da Relação de Lisboa determinou a abertura do processo, decisão que vai provocar desenvolvimentos no processo. Rui Patrício, que representa cerca de vinte arguidos, concorda que do ponto de vista da relação cliente-advogado, “pela dimensão, complexidade e características do caso, exige uma resposta que as maiores sociedades estão aptas a dar, pois dispõem de equipas com elevado número de advogados, capazes de tratar o caso nas suas várias frentes”. Rui Patrício já interpôs quatro recursos contra a manutenção do segredo de justiça, considerando que este prazo se esgotou em Dezembro de 2007".
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