Será mesmo? O presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API), João Palmeiro, alertou para o facto de a imprensa não diária, que representa 40% da distribuição de jornais e revistas, vir a diminuir devido aos surgimentos de publicações gratuitas. O responsável adiantou que, embora seja difícil fazer previsões, tudo indica que, face ao mercado emergente dos jornais gratuitos em Portugal, a imprensa não diária ou de proximidade irá ressentir-se nos próximos anos ao nível das vendas. Citado pela agência Lusa, João Palmeiro salientou que a imprensa de proximidade representa cerca de 250 a 300 milhões de exemplares distribuídos por ano, dos quais 100 milhões seguem pelo correio, enquanto os jornais diários e revistas atingem os 800 a 900 milhões de publicações.
Durante muitos anos, em Portugal, os jornais locais ou de proximidade procuraram assemelhar-se às publicações diárias de tiragem nacional, incluindo, por exemplo, secções de internacional, disse o responsável.b«Ficou provado que isso não funcionou e foi um erro», afirmou o presidente da API, argumentando que os jornais de proximidade devem apostar é na informação local e em corpos redactoriais profissionais para se desenvolverem. João Palmeiro, que representa cerca de 500 associados ligados a 1.000 publicações, considerou que, apesar da inevitável migração para o online, as edições em papel da imprensa não terminarão, enquanto nas escolas as crianças aprenderem a ler e escrever em papel, noticia o Diário Digital. Já agora chamo a atenção para este texto recente, publicado no DN de Lisboa, intitulado "Novos patrões dos media emergem em Portugal", da autoria do jornalista Filipe Feio: "Tendência. Apesar das incertezas sobre o futuro da comunicação social, não faltam investidores dispostos a aplicar dinheiro em jornais. O leilão para a venda da Económica ('Diário Económico' e 'Semanário Económico') revelou dois grupos que querem ganhar dimensão para subir à primeira divisão deste negócio Um yuppie de Lisboa e uma família de Leiria Apesar de ainda não ter sido oficialmente divulgado o nome do comprador da Económica (detentora dos títulos Diário Económico e Semanário Económico), tudo indica que o vencedor foi o grupo Ongoing, liderado pro Nuno Vasconcellos. Para trás terá ficado o grupo Lena, que na primeira fase havia feito a proposta mais generosa. Independentemente do desfecho, a disputa traduz bem o objectivo destas duas empresas, e o das pessoas que as gerem: o de apostar e crescer no sector dos media".
Durante muitos anos, em Portugal, os jornais locais ou de proximidade procuraram assemelhar-se às publicações diárias de tiragem nacional, incluindo, por exemplo, secções de internacional, disse o responsável.b«Ficou provado que isso não funcionou e foi um erro», afirmou o presidente da API, argumentando que os jornais de proximidade devem apostar é na informação local e em corpos redactoriais profissionais para se desenvolverem. João Palmeiro, que representa cerca de 500 associados ligados a 1.000 publicações, considerou que, apesar da inevitável migração para o online, as edições em papel da imprensa não terminarão, enquanto nas escolas as crianças aprenderem a ler e escrever em papel, noticia o Diário Digital. Já agora chamo a atenção para este texto recente, publicado no DN de Lisboa, intitulado "Novos patrões dos media emergem em Portugal", da autoria do jornalista Filipe Feio: "Tendência. Apesar das incertezas sobre o futuro da comunicação social, não faltam investidores dispostos a aplicar dinheiro em jornais. O leilão para a venda da Económica ('Diário Económico' e 'Semanário Económico') revelou dois grupos que querem ganhar dimensão para subir à primeira divisão deste negócio Um yuppie de Lisboa e uma família de Leiria Apesar de ainda não ter sido oficialmente divulgado o nome do comprador da Económica (detentora dos títulos Diário Económico e Semanário Económico), tudo indica que o vencedor foi o grupo Ongoing, liderado pro Nuno Vasconcellos. Para trás terá ficado o grupo Lena, que na primeira fase havia feito a proposta mais generosa. Independentemente do desfecho, a disputa traduz bem o objectivo destas duas empresas, e o das pessoas que as gerem: o de apostar e crescer no sector dos media".
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