sexta-feira, julho 18, 2008

A crise no País

Não há nada a fazer. Os efeitos da crise estão ai. O paraíso não existe. A não ser que seja tudo mentira…
- Número de casas em leilão duplica - "São cada vez mais as casas colocadas em leilão pelos bancos, devido ao aumento do incumprimento. As principais leiloeiras não têm mãos a medir Os leilões de casas pertencentes aos bancos, em resultado da execução de hipotecas por incumprimento, estão a aumentar consideravelmente. Nos primeiros seis meses deste ano, as duas principais leiloeiras imobiliárias que trabalham com bancos colocaram no mercado cerca de mil casas (nem todas vendidas), o dobro do leiloado no ano passado.Não existem dados estatísticos sobre a venda de habitações com recurso a leilão. As duas principais empresas deste ramo a trabalhar com bancos - a Luso-Roux e a Euro - dividem o mercado entre si. Como referiu ao DN Diogo Livério, director comercial da Euro Estates, esta empresa já leiloou este ano cerca de 500 casas, o dobro do ano passado" (fonte, texto da jornalista Paula Cordeiro do DN de Lisboa) (veja aqui o video com anotícia da RTP);
- Empréstimos à habitação abrandam em mês de subida das taxas de juro - "A concessão de crédito para a habitação cresceu 7,3 por cento em Maio, uma evolução menos acentuada em quatro décimas em comparação com o mês anterior e que coincidiu com a subida das taxas de juro cobradas pelos bancos, indicam hoje os dados do Banco de Portugal.Este abrandamento na concessão de crédito, o sétimo consecutivo, ocorreu num mês em que as taxas de juro sobre esse tipo de créditos voltaram a subir (passaram de 5,47 por cento em Abril para 5,52 por cento em Maio)" (fonte: Publico);
- Economia portuguesa vive pior momento desde a última recessão - "A economia portuguesa continua a dar sinais de forte abrandamento. O relatório hoje divulgado pelo Banco de Portugal revela que o consumo privado estagnou em Junho e que a actividade económica cresceu apenas 0,1%, os piores resultados desde 2003, ano em que a economia portuguesa esteve em recessão. O indicador coincidente do consumo privado, publicado hoje pelo Banco de Portugal nos Indicadores de Conjuntura, registou em Junho uma taxa de variação homóloga nula, que compara com o crescimento de 0,4% registado em Maio. Desde Agosto do ano passado, mês em que registou um crescimento de 1,9%, que este indicador tem vindo sempre a cair todos os meses. No segundo trimestre o indicador cresceu 0,4%, abaixo dos 1,2% dos três meses anteriores". (fonte: texto do jornalista Nuno Carregueiro do Jornal de Negócios);
- Consumo e actividade das empresas fazem arrefecer a economia - "A economia portuguesa voltou a apresentar em Junho sinais de abrandamento, com indicadores de consumo e da actividade económica a crescerem menos do que no mês anterior, facto que sucede, pelo menos, pelo oitavo mês consecutivo, segundo dados do Banco de Portugal.Os indicadores de conjuntura do banco central, que acompanham os dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (ver link), mostram que o indicador coincidente do consumo privado estagnou em Junho, face a igual mês do ano anterior, depois de em Maio ter crescido 0,4 por cento, completando dez meses de abrandamentos". (fonte: Publico);
- Actividade económica continuou a degradar-se em Maio - "Os indicadores de clima e de actividade económicas voltaram a degradar-se em Maio e em Junho, fruto das expectativas de abrandamento renovado do investimento, do consumo, das exportações e das importações.Na avaliação mensal qualitativa realizada pelo Instituto Nacional de Estatística, o clima económico arrefeceu acentuadamente em Junho, recuando para 0,5 por cento, contra 0,9 por cento em Maio.Idêntica tendência foi observada no indicador de actividade económica, agora relativo a Maio, que baixou seis décimas de ponto percentual, para 1,4 por cento, face ao mês anterior. Essa quebra é atribuída ao consumo privado, tanto no consumo corrente como no duradouro, e ao investimento, cujo indicador agravou-se para menos 1,8 por cento, contra menos meio por cento em Abril". (fonte: texto do jornalista Eduardo Melo, no Publico). Um tema também analisado pelo jornalista Pedro Duarte do Diário Económico;
- Crescimento dos empréstimos bancários a particulares abranda em Maio - "No quinto mês do ano, a taxa de variação anual dos empréstimos bancários concedidos ao sector privado não financeiro diminuiu de 10,5 para 9,7%, face à estabilidade na taxa de variação dos empréstimos a instituições financeiras não monetárias (em 25,8%). Segundo os Indicadores de Conjuntura de Julho de 2008 hoje divulgados pelo Banco de Portugal, em Maio a taxa de variação anual dos empréstimos bancários concedidos ao sector não monetário (excluindo administrações públicas) diminuiu por seu turno para 10,5%". (fonte: texto do jornalista Pedro Duarte do Diário Económico);
- As receitas do FMI - Para as ficar a conhecer, leia este artigo do jornalista do Público, Sérgio Aníbal;
***
***
***
- Crise na economia portuguesa continua em 2009: "O Banco de Portugal reviu as projecções em baixa, confirmando que a economia vai travar este ano. Vítor Constâncio deu outra má notícia: a crise vai continuar em 2009. Os problemas que chegam do estrangeiro são a principal razão. A crise económica vai continuar até 2010, prolongando o ciclo de empobrecimento dos portugueses e a divergência do país face aos níveis de vida europeus, mostrou ontem o Banco de Portugal (BdP). As previsões do banco central, ontem divulgadas no boletim económico de Verão, indicam que a economia vai crescer bastante menos do que o esperado: 1,2% este ano e 1,3% no próximo. Há seis meses, os cálculos do BdP apontavam para 2% e 2,3%, respectivamente. O prognóstico do Governo, tornado público há dois meses, dizia 1,5% em 2008 e 2% em 2009; o Fundo Monetário Internacional (FMI), cujas previsões o Executivo de Lisboa qualificou de “demasiado pessimistas”, apontava em Abril para 1,3% e 1,4% naqueles dois anos, respectivamente" (fonte: texto do jornalista Luís Reis Ribeiro do Diário Económico);
- Banco de Portugal espera "aumento significativo" das necessidades de financiamento da Economia: "O Banco de Portugal (BdP) revelou esperar um crescimento substancial das necessidades de financiamento da economia, devido à deterioração da balança energética e um aumento substancial do défice da balança de rendimentos, decorrente da evolução dos custos de financiamento e da deterioração. Segundo o Boletim de Verão do Banco de Portugal, a sua projecção está rodeada "por níveis de incerteza particularmente elevados", apresentando fortes riscos sobre a actividade económica, uma vez que não se sabe qual a magnitude da turbulência nos mercados financeiros, nem o seu impacto no crescimento económico mundial.Assim, as actuais projecções do Banco de Portugal contemplam um aumento das necessidades de financiamento para 10,6% em 2008 e 11,1% em 2009" (fonte: texto do jornalista Pedro Duarte do Diário Económico);
- Banco de Portugal revê em forte baixa para 1,2% previsão de crescimento do PIB em 2008: "O Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, revelou que a autoridade que lidera procedeu a uma "revisão substancial" em baixa das suas previsões de crescimento da economia portuguesa, sendo agora esperada uma expansão económica de 1,2% em 2008 e 1,3% em 2009, contra os aumentos de 2,0 e 2,3% avançados em Janeiro. Ao falar esta tarde perante a Comissão de Inquérito Parlamentar, Vítor Constâncio afirmou que esta revisão se ficou a dever à "alteração substancial" das condições económicas desde Janeiro, que se ficaram a dever à escalada para valores recorde dos preços do petróleo, a taxa cambial (com a valorização do euro face ao dólar) e à quebra da procura externa dos produtos nacionais.Já para a inflação, o Banco de Portugal espera agora que esta se situe nos 3,0% em 2008, diminuindo para 2,5% em 2009.Constâncio notou, no entanto, que o rendimento disponível das famílias tem vindo a aumentar progressivamente" (fonte: texto do jornalista Pedro Duarte do Diário Económico);
- Vítor Constâncio diz que há espaço para acomodar grandes investimentos públicos: "O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, considerou haver espaço para acomodar investimentos públicos como o do novo aeroporto de Lisboa e o comboio de alta velocidade (TGV), mas avisou que os compromissos assumidos não devem impor rigidez na despesa pública futura.Falando no Parlamento a propósito da divulgação das perspectivas do Boletim Económico de Verão, segundo as quais foi revisto em baixa o crescimento económico deste ano para 1,2 por cento, Vítor Constâncio explicou que em Portugal "o investimento público tem diminuído em percentagem do PIB", tendo sido de 2,5 ou 2,6 por cento em 2007, aproximadamente quatro mil milhões de euros. Este montante é o valor que tem sido avançado para a concretização dos grandes projectos, mas que serão distribuídos por vários anos" (fonte: Publico)

Sem comentários:

Enviar um comentário