Tambem o semanário Expresso, num texto do jornalista Humberto Costa, com o título "A revolta dos pequenos" refere esta sondagem: "O PS perdeu a maioria absoluta e os partidos à sua esquerda, PCP e BE, somam 21% das intenções de voto. Este é o resultado mais relevante da sondagem Expresso/SIC/RR, realizada pela Eurosondagem. José Sócrates sofre uma queda acentuada na bolsa de popularidade, na proporção inversa a Francisco Louçã.
A eleição do novo líder do PSD ainda não vem reflectida nesta sondagem e essa poderá ser uma das razões para a suave queda socialista, que resiste à crise do petróleo e às manifestações de rua. Por outro lado, a crise vai sendo aproveitada à esquerda do partido do poder. Nunca esta esquerda (PCP mais Bloco de Esquerda) teve uma percentagem tão elevada (21%), com a particularidade (na distribuição por faixa etária) de um (BE) ter a sua forte votação no eleitorado mais novo (12,2%), enquanto o outro (PCP) colhe mais no eleitorado mais velho (12,5%). O CDS/PP sobe para valores há muito não vistos, ficando por confirmar se é apenas efeito da longa crise interna no PSD.
Francisco Louçã: Subida em... Bloco
O líder do Bloco de Esquerda volta a subir (1,9%, para um saldo de 5,2%), com menos evidência do partido, mas a par dele. Destaca-se, no barómetro de popularidade, dos seus pares da oposição. Excepção feita a Luís Filipe Menezes, que, depois de abandonar o cargo de presidente do PPD/PSD, sobe desta vez (3,6%), somando uma percentagem de 7,4% no balanço de apreciação positiva e negativa do seu desempenho. Como Menezes é ex-líder há mais de um mês, conclui-se que a despedida foi longa e comovente. Paulo Portas sobe (1,7%, para um saldo de 3,7%) e Jerónimo de Sousa desce (1,7%, para um saldo de 1,1%), mantendo-se, ainda assim, em valores positivos. José Sócrates regista uma descida assinalável (1,9%), curiosamente o mesmo valor que sobe Louçã. Ainda assim mantendo um balanço positivo (27,2%), muito além dos líderes da oposição, mas muito abaixo do balanço de popularidade do Presidente da República, que, neste mês, recupera 1,7% da queda considerável registada no mês anterior.
Francisco Louçã: Subida em... Bloco
O líder do Bloco de Esquerda volta a subir (1,9%, para um saldo de 5,2%), com menos evidência do partido, mas a par dele. Destaca-se, no barómetro de popularidade, dos seus pares da oposição. Excepção feita a Luís Filipe Menezes, que, depois de abandonar o cargo de presidente do PPD/PSD, sobe desta vez (3,6%), somando uma percentagem de 7,4% no balanço de apreciação positiva e negativa do seu desempenho. Como Menezes é ex-líder há mais de um mês, conclui-se que a despedida foi longa e comovente. Paulo Portas sobe (1,7%, para um saldo de 3,7%) e Jerónimo de Sousa desce (1,7%, para um saldo de 1,1%), mantendo-se, ainda assim, em valores positivos. José Sócrates regista uma descida assinalável (1,9%), curiosamente o mesmo valor que sobe Louçã. Ainda assim mantendo um balanço positivo (27,2%), muito além dos líderes da oposição, mas muito abaixo do balanço de popularidade do Presidente da República, que, neste mês, recupera 1,7% da queda considerável registada no mês anterior.
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