domingo, abril 20, 2008

Eurostat validou défice do ano passado de 2,6% do PIB

Temos que reconhecer que a estabilidade das contas públicas é essencial na credibilidade de um país. Portanto, não me parece que seja um drama os países quererem ter as suas contas controladas a níveis minimamente aceitáveis. No caso de Portugal podemos discutir, e discutimos, se a solução encontrada não foi demasiado penosa para as pessoas e para a nossa economia, se a receita escolhida não foi exageradamente rápida. Isso foi conseguido à custa ou não de esforços pedidos aos portugueses e às empresas, que lhes reduziram a sua capacidade de compra e de investimento. Podemos afirmar que foram três anos de garrote financeiro permanente. Mas a verdade é que existem resultados desse esforço colectivo: "O Eurostat validou o défice orçamental português do ano passado, de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB), transmitido em Março por Lisboa, o quinto mais elevado entre os países da União Europeia. Os dados publicados pelo organismo responsável pelas estatísticas europeias dão conta de um défice orçamental de 2,6% do PIB em 2007 e de uma divida pública de 63,6% do PIB, no mesmo ano. Segundo já tinha sido divulgado pelo Instituto Nacional de Estatísticas em Março, o défice público português ficou em 2007, pela primeira vez em quatro anos, abaixo do limite de três por cento imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento dos 27".

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