Atraso na TAP leva a intervenção policial
Mas o que estavam à espera?! Segundo revela o Correio da Manhã num texto das jornalistas Diana Ramos e Helena Isabel Mota, que "o atraso de três horas num voo da TAP, proveniente da Terceira (Açores), a falha no número de refeições disponíveis e a alegada "agressividade" da tripulação motivou queixas de dezenas de passageiros. Apesar de não se ter registado qualquer incidente a bordo, o comandante do avião, João Roque, pediu a presença da PSP na pista à chegada a Lisboa, às 22h55 de domingo. A escolta policial, recuperação de bagagens e formalização de queixas levaram a que só saíssem do aeroporto depois das duas da madrugada. Na reclamação, a que o CM teve acesso, os passageiros – incluindo um grupo de jornalistas que fez a cobertura da estreia da peça ‘Boa Noite, Mãe’, interpretada por Sofia Alves e encenada por Celso Cleto – queixam-se da "falta de justificação atempada, à entrada da aeronave, do atraso do voo", bem como da "não prestação de assistência no aeroporto". Além disso, "o catering disponível no voo foi insuficiente". Antes da descolagem, a assistente de bordo Luísa Campos dirigiu-se a um dos passageiros, que estava de pé, perguntando-lhe se "queria arranjar problemas e atrasar o voo", dizendo depois que o homem se estava "a comportar como uma criança de dois anos". Segundo a reclamação, o grupo foi várias vezes "ameaçado" com a presença da PSP. A queixa relata que, "na recta final do voo, o grupo requisitou a presença do chefe de cabine, que justificou o comportamento da assistente com a sua inexperiência, dizendo que "estava a ter um dia mau". O comandante pediu desculpa pelo atraso, justificando-o com "atrasos anteriores e congestionamentos aéreos".
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