Dia da Madeira
Hoje comemora-se mais um Dia da Madeira, da Autonomia e das Comunidades Madeirenses. O ponto mais alto foi a sessão solene organizada pela Assembleia Legislativa da Madeira que este ano teve lugar na Casa das Mudas, Calheta, no segundo ano da comemoração rotativa da efeméride pelos vários concelhos da Madeira (Machico foi o primeiro a acolher a iniciativa, em 2006). Eu continuo a pensar, e já escrevi sobre isso, que é preciso rever estas comemorações oficiais, que se resumem às instituições oficiais, a uma série de actos vários em relação aos quais as pessoas não participam, porque não se sentem mobilizadas. A culpa disto não é de ninguém. Mas há que perceber que temos que mudar. Penso que o programa deverá incluir o epilogo de uma série de actividades culturais, desportivas, escolares, artísticas, lançamento de livros dedicados ao tema regional, concursos de pintura ou outros, etc, que devem desenvolver-se antes do 1 de Julho e culminar nesta data. Não me perguntem como nem o quê deve ser feito porque, assim de repente, não sou capaz de dar respostas. Mas acho que as comemorações terão que ser mudadas, para que haja mais participação das pessoas, para que a Autonomia vá ao encontro dos cidadãos. As comemorações elitistas, têm uma amplitude pequena e temo que não digam rigorosamente nada aos cidadãos, em termos de significado político, histórico e cultural.
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