Diz o Correio da Manhã
que “se as
presidenciais de Janeiro de 2015 poderão ser um duelo entre o ex-comissário
europeu e o antigo autarca do Porto ou o comentador político. O eleitorado está
dividido entre Marcelo Rebelo de Sousa e Rui Rio, quanto ao melhor candidato
presidencial da direita. Já à esquerda, António Vitorino impõe-se claramente.
Segundo uma sondagem CM/Aximage, realizada nos dias 3 a 6 deste mês, dos quatro possíveis candidatos da direita, o
ex-autarca do Porto obtém 40,2%, e o comentador político 39,2%. Ou seja,
trata-se de um empate técnico. Contudo, se se considerar apenas a opinião dos
eleitores do PSD/CDS, Marcelo sobe para 49,8%
e Rio desce para 35,7%. Na análise
por partidos, verifica-se que no CDS
58,3% prefere Rio e 31,4 %
Marcelo. No PSD, 54,1% escolhe Marcelo e 30,5% Rio. A coligação está, pois,
dividida entre o ex-autarca do Porto e o ex-líder do PSD. Manuela Ferreira
Leite surge à frente de Santana Lopes, mas ambos com valores residuais. À
esquerda, o ex-comissário europeu, António Vitorino, consegue 42,4% no total dos inquiridos, descendo para 39,5%
considerando apenas a opinião dos eleitores do PS, CDU e BE. A ex-presidente do
PS, Maria de Belém, surge em segundo lugar, com 21,1%, subindo para 25,7%
quando inquiridos só os eleitores de esquerda. Segue-se o ex-líder do PS,
António José Seguro, com 13,4%, e, por
último, Carvalho da Silva (10,7%), que surpreende ao subir para o terceiro
lugar, com 20% graças ao apoio da CDU. De facto, o ex-secretário-geral da CGTP
recolhe 44,7% das preferências dos
eleitores da CDU.
FICHA TÉCNICA
Universo:
indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no
lar ou possuidor de telemóvel. Amostra: aleatória e estratificada (região,
habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e
representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma
idêntica. A amostra teve 600 entrevistas efectivas: 275 a homens e 325 a
mulheres; 99 no Interior Centro Norte, 163 no Litoral Centro Norte, 90 no Sul e
Ilhas, 171 em Lisboa e Setúbal e 77 no Grande Porto; 149 em aldeias, 209 em
vilas e 242 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é
obtida após reequilibragem amostral. Técnica: Entrevista telefónica por
C.A.T.I., tendo o TRABALHO de campo decorrido nos dias 3 a 6 de Março de 2015,
com uma taxa de resposta de 81,3%. Erro probabilístico: Para o total de uma
amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma
proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção
técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz”