quinta-feira, janeiro 02, 2014

108 jornalistas assassinados em 2013

Segundo o Jornal I, "pelo menos 108 jornalistas foram assassinados em 2013, ano em que a Síria foi o país mais perigoso para a comunicação social, concluiu a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ). Apesar de elevado, o número global de vítimas representa uma diminuição de 10% em relação ao ano anterior. As regiões mais mortíferas para os jornalistas - segundo o documento da federação - foram a Ásia-Pacífico, com 31 assassínios (29%), o Médio Oriente e o mundo árabe, com 29 mortes, África, com 22, e América Latina, com 20. Na Europa (região considerada menos perigosa), pelo menos três jornalistas foram assassinados.
CONFLITOS
À Síria - onde o sangrento conflito que se arrasta há quase três anos pôs o país no primeiro lugar da lista dos mais perigosos - seguem-se Iraque, Paquistão, Filipinas, Índia, Somália e Egipto. A corrupção, os conflitos, o terrorismo e o crime organizado são os motivos que levam a que haja mais vítimas, quase sempre assassinadas com a clara intenção de impedir a finalização do trabalho em curso sobre estes temas e a divulgação pública de algumas informações. Seis das vítimas mortais são mulheres e os dados revelam um aumento da violência contra as jornalistas, "sujeitas a abusos sexuais, intimidação e discriminação". A FIJ insta os governos de todo o mundo a porem fim à impunidade da violência exercida contra jornalistas e outros profissionais da comunicação: "Os níveis de violência continuam a ser inaceitáveis e persiste a necessidade urgente de que os governos reforcem a protecção dos jornalistas".