A polémica proposta de lei de finanças regionais, que retira cerca de 80 milhões de euros à Madeira em 2014, será discutida a 13 de Fevereiro na Assembleia da República, mantendo-se a teoria de que a actual maioria em Lisboa quer aprovar este diploma rapidamente, para que o mesmo fique concluído até a chegada da troika a Portugal a 27 de Fevereiro. Sei que o processo está muito complicado, apesar do "pressing" que está a ser feito e da tentativa de unidade dos deputados das duas regiões autónomas em torno deste processo (pena que não seja uma constante). A intolerância da maioria deverá manter a actual versão da lei de finanças regionais (proposta de Gaspar), sem grandes mudanças. E isto porquê? Segundo me garantiram, a redução de transferências para as regiões e os municípios, para além de constarem do memorando de entendimento negociado pelo PS de Sócrates, insere-se já na perspectiva da redução das despesas do Estado a partir de Janeiro de 2014, até porque esta lei entrará em vigor apenas em 2014, com o orçamento de estado para esse ano. A verdade é que a aprovação da lei de finanças tal como ela está vai criar problemas financeiros gravíssimos à Madeira, a partir de 2014 (LFM)