sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Construção e bancos pensam em despedir mais

Escreve o Dinheiro Vivo que "mais de 42% dos empresários da construção e quase 40% no sector das atividade financeiras e de seguros admitem despedir em 2013. De acordo com o inquérito do INE, o ramo da construção está, aliás muito mais pessimista quanto ao cursos dos acontecimentos ao longo deste ano, tendo agravado as intenções de diminuir a força de trabalho (30% disse que o investimento em 2012 foi acompanhado de redução de pessoal). Em termos gerais, a situação surge mais sombria, já que 18,7% dos inquiridos admite despedir contra apenas 5% a dizer que pode criar empregos ao longo deste ano no âmbito de projetos de investimento. A indústria extrativa surge como a menos pessimista, com 9,5% dos empresários a apontarem para um aumento do emprego. Logo a seguir aparece o sector das águas e da gestão de resíduos com 7,3%. Uma vez mais, analisando o histórico dos últimos dez anos, percebe-se que a primeira estimativa do inquérito ao investimento é mais otimista do que a realidade final. A redução de emprego é, em média, dois pontos percentuais mais violenta do que a inicialmente prevista. Para este ano, o Governo espera um agravamento da taxa de desemprego para 16,4% da população ativa e uma destruição de 1,7% no emprego total. Segundo dados do IEFP(centros de emprego), em 2012, o desemprego aumentou 25,6% na construção e quase 11% no sector da banca e seguros"