Li na TVI que "o Conselho de Administração da RTP demitiu-se. O pedido de demissão foi apresentado ao Governo, numa reunião com o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares e foi aceite. Miguel Relvas chegou de uma visita a Timor-Leste e convocou a administração da estação pública para uma reunião. Depois, num comunicado de apenas três linhas, o gabinete de Miguel Relvas informou que «o Conselho de Administração da RTP S.A apresentou hoje o pedido de demissão de funções ao Governo, numa reunião com o Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, pedido esse que foi aceite».
Relvas diz que houve «falta de solidariedade»
Esta decisão da admnistração da RTP ocorre numa altura em que estão abertas hostilidades entre a estação pública e o Governo, a propósito do modelo de concessão da RTP1 a privados e a extinção da RTP2. A administração estava contra este modelo e divulgou um comunicado a assumi-lo. Ao que a TVI apurou, Miguel Relvas disse que a divulgação desse comunicado foi uma «falta de solidariedade» por parte dos administradores e, por isso, aceitou o pedido de demissão. O PS exige esclarecimentos tanto por parte da administração demissionária como do Governo. O ex-ministro socialista Jorge Amado entende que Governo e PS devem evitar «fraturas» quanto ao futuro da estação. O BE desafiou Relvas a «assumir claramente» o seu «plano» para a RTP.
Rota de colisão sobre futuro da RTP
Esta semana, foi noticiado que a estação pública prevê que sejam necessários 80 milhões de euros vindos do Orçamento do Estado para 2013, caso não se cumpra o plano de sustentabilidade financeira aprovado pelo Governo. A empresa inscreveu esse valor no documento que entregou às Finanças, devido à incerteza sobre o futuro do serviço público e devido ao facto de o Governo ainda não ter cumprido com o acordado no plano que prevê, entre outras medidas, o fecho de um canal e a autonomização da RTP Madeira e Açores - e não este modelo de concessão e extinção anunciado por António Borges numa entrevista à TVI. À Direção-geral do Orçamento, a RTP explicou que, se tudo for cumprido, os custos para 2013 podem atingir os 180 milhões de euros, o que significa que não seria necessário dinheiro do Orçamento do Estado, ficando a bastar a taxa do audiovisual e as receitas publicitárias. Fonte ligada ao processo garantiu ontem à TVI que o ministério de Miguel Relvas foi apanhado de surpresa com este valor orçamentado".
Relvas diz que houve «falta de solidariedade»
Esta decisão da admnistração da RTP ocorre numa altura em que estão abertas hostilidades entre a estação pública e o Governo, a propósito do modelo de concessão da RTP1 a privados e a extinção da RTP2. A administração estava contra este modelo e divulgou um comunicado a assumi-lo. Ao que a TVI apurou, Miguel Relvas disse que a divulgação desse comunicado foi uma «falta de solidariedade» por parte dos administradores e, por isso, aceitou o pedido de demissão. O PS exige esclarecimentos tanto por parte da administração demissionária como do Governo. O ex-ministro socialista Jorge Amado entende que Governo e PS devem evitar «fraturas» quanto ao futuro da estação. O BE desafiou Relvas a «assumir claramente» o seu «plano» para a RTP.
Rota de colisão sobre futuro da RTP
Esta semana, foi noticiado que a estação pública prevê que sejam necessários 80 milhões de euros vindos do Orçamento do Estado para 2013, caso não se cumpra o plano de sustentabilidade financeira aprovado pelo Governo. A empresa inscreveu esse valor no documento que entregou às Finanças, devido à incerteza sobre o futuro do serviço público e devido ao facto de o Governo ainda não ter cumprido com o acordado no plano que prevê, entre outras medidas, o fecho de um canal e a autonomização da RTP Madeira e Açores - e não este modelo de concessão e extinção anunciado por António Borges numa entrevista à TVI. À Direção-geral do Orçamento, a RTP explicou que, se tudo for cumprido, os custos para 2013 podem atingir os 180 milhões de euros, o que significa que não seria necessário dinheiro do Orçamento do Estado, ficando a bastar a taxa do audiovisual e as receitas publicitárias. Fonte ligada ao processo garantiu ontem à TVI que o ministério de Miguel Relvas foi apanhado de surpresa com este valor orçamentado".
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