terça-feira, junho 05, 2012

Sondagem: Relvas castigado, Passos e Cavaco negativos

Segundo o DN de Lisboa, em texto assinado pelo jornalista Miguel Marujo, "os números não escondem a avaliação negativa que fazem os portugueses de Miguel Relvas, num mês marcado pela polémica relação com o ex-espião Jorge Silva Carvalho e pelas eventuais ameaças ao Público. Também Passos Coelho não sai bem na pauta final e Cavaco Silva, pela primeira vez desde que mora em Belém, tem uma nota média negativa. O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, quando comparado com os outros membros do Executivo, dá um trambolhão na avaliação média que os inquiridos fazem de Relvas (5,6 em 20, a nota mais baixa) e na percentagem de avaliações positivas (26%). Por comparação: o segundo governante pior avaliado é quase bom aluno ao lado do braço direito de Passos Coelho. Santos Pereira tem uma média de 7,4 e 42% de avaliações positivas. Outro dado curioso. De todos os ministros, aquele que é menos castigado pelos portugueses inquiridos é Vítor Gaspar, que ainda assim não chega à nota positiva na média (9,2 em 20), mas recolhe 59% de avaliações positivas. Só Assunção Cristas é também avaliada com positiva por mais de metade dos inquiridos (53%), ainda que a sua média se fique pelos 8,5. A liderar o Governo, Passos Coelho não se sai melhor na fotografia. A sua nota média que era quase positiva (9,8 em setembro) caiu para 8,1, ultrapassado pelos líderes dos outros partidos da oposição (António José Seguro, com 8,7; Jerónimo de Sousa, com 8,3; e Francisco Louçã, também com 8,3). Pior mesmo só o parceiro de Passos no Governo. Paulo Portas de tão discreto na sua função de ministro dos Negócios Estrangeiros parece cair no esquecimento dos portugueses (até o numero dos que afirmam o conhecer diminuiu ligeiramente). A erosão da popularidade do Presidente da República sente-se também neste barómetro face ao de setembro (a polémica de não ter dinheiro para as despesas foi em janeiro e deixou marcas nesta contabilidade). A nota média é negativa (8,8), o que é inédito nos seus mandatos, e as avaliações positivas que recolhe caíram de 72% para 56%"

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