Segundo revela o DN do Funchal, "o recurso a uma empresa gráfica em Lisboa para a impressão do DIÁRIO, do JM e de ‘A Bola’, na sequência da avaria grave na máquina da ‘Imprinews’, ocorrida na madrugada do último domingo, é a única alternativa possível atendendo a que a outra empresa gráfica na Madeira – ‘O Liberal’ – tentou aproveitar-se da situação exigindo que a ‘Imprinews’ assumisse o compromisso de comprar a sua máquina de impressão pelo montante de 500 mil euros. Estes dados foram revelados ao DIÁRIO pelo Conselho de Gerência da ‘Imprinews’, que imprime diariamente as edições do nosso jornal, do JM e de ‘A Bola’, na sequência de uma notícia que põe em causa as decisões da ‘Imprinews’ por não ter recorrido a ‘O Liberal’.Nessa sequência, a ‘Imprinews’ vem a público denunciar o comportamento oportunista e sem ética de ‘O Liberal’, numa altura crítica para uma outra empresa, recordando que a nível mundial as empresas gráficas têm por hábito unir-se para solucionar problemas do género, protegendo-se mutuamente. O que ocorreu na Madeira, no passado domingo, foi precisamente o contrário: uma gráfica a tentar aproveitar-se do momento para impor a venda de uma máquina à outra. Segundo apurou o DIÁRIO, os contactos com ‘O Liberal’ foram feitos pela ‘Tecnimprensa’, empresa gráfica que em Portugal representa os actuais equipamentos da ‘Imprinews’ e de ‘O Liberal’. Perante a possibilidade dos jornais serem impressos nesta última gráfica, os seus responsáveis impuseram como condição a assinatura imediata de um compromisso de compra da sua máquina – por 500 mil euros – sem o qual não se disponibilizariam para resolver o problema inesperado. Perante semelhante chantagem, a ‘Imprinews’ optou imediatamente por enviar o material para Lisboa, onde será assegurada a impressão do DIÁRIO, do JM e de ‘A Bola’ enquanto não for reparada a avaria, por ser, de facto, a única alternativa. A situação deverá estar normalizada no espaço de uma semana". O comentário que me oferece dizer, e a fazer fé na notícia do DN do Funchal, é apenas um: lamentável. Triste e lamentável! Mas não surpreendente, de modo nenhum.segunda-feira, junho 04, 2012
Lamentável e triste!
Segundo revela o DN do Funchal, "o recurso a uma empresa gráfica em Lisboa para a impressão do DIÁRIO, do JM e de ‘A Bola’, na sequência da avaria grave na máquina da ‘Imprinews’, ocorrida na madrugada do último domingo, é a única alternativa possível atendendo a que a outra empresa gráfica na Madeira – ‘O Liberal’ – tentou aproveitar-se da situação exigindo que a ‘Imprinews’ assumisse o compromisso de comprar a sua máquina de impressão pelo montante de 500 mil euros. Estes dados foram revelados ao DIÁRIO pelo Conselho de Gerência da ‘Imprinews’, que imprime diariamente as edições do nosso jornal, do JM e de ‘A Bola’, na sequência de uma notícia que põe em causa as decisões da ‘Imprinews’ por não ter recorrido a ‘O Liberal’.Nessa sequência, a ‘Imprinews’ vem a público denunciar o comportamento oportunista e sem ética de ‘O Liberal’, numa altura crítica para uma outra empresa, recordando que a nível mundial as empresas gráficas têm por hábito unir-se para solucionar problemas do género, protegendo-se mutuamente. O que ocorreu na Madeira, no passado domingo, foi precisamente o contrário: uma gráfica a tentar aproveitar-se do momento para impor a venda de uma máquina à outra. Segundo apurou o DIÁRIO, os contactos com ‘O Liberal’ foram feitos pela ‘Tecnimprensa’, empresa gráfica que em Portugal representa os actuais equipamentos da ‘Imprinews’ e de ‘O Liberal’. Perante a possibilidade dos jornais serem impressos nesta última gráfica, os seus responsáveis impuseram como condição a assinatura imediata de um compromisso de compra da sua máquina – por 500 mil euros – sem o qual não se disponibilizariam para resolver o problema inesperado. Perante semelhante chantagem, a ‘Imprinews’ optou imediatamente por enviar o material para Lisboa, onde será assegurada a impressão do DIÁRIO, do JM e de ‘A Bola’ enquanto não for reparada a avaria, por ser, de facto, a única alternativa. A situação deverá estar normalizada no espaço de uma semana". O comentário que me oferece dizer, e a fazer fé na notícia do DN do Funchal, é apenas um: lamentável. Triste e lamentável! Mas não surpreendente, de modo nenhum.
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