Li há dias no Correio da Manhã, num texto da jornalista Diana Ramos que "o fundador do BCP, Jardim Gonçalves, apresentou ao banco despesas no valor de 765 mil euros, depois da administração de Carlos Santos Ferreira ter decidido suspender o pagamento das regalias ao ex-banqueiro. Segundo o requerimento que sustenta a acção judicial que o BCP intentou contra Jardim Gonçalves, no Tribunal de Sintra, que o CM consultou, entre Maio e Setembro de 2010, o antigo presidente do BCP entregou facturas num valor total de 765 118,62 euros. O montante inclui o pagamento de despesas com seguranças e de transporte, nomeadamente deslocações em avião particular, automóveis e motoristas. O banco acabou por pagar três viagens no valor de 203 469 euros, o aval a estes foi dado antes da data em que Jardim Gonçalves foi notificado da suspensão. A carta foi enviada a 22 de Dezembro de 2009, com efeito a 1 de Janeiro de 2010. Segundo o requerimento, assinado pela sociedade Vieira de Almeida, Jardim Gonçalves beneficia de uma pensão mensal de 167 650,73 euros, paga através do fundo de pensões e de um contrato de seguros de capitalização assinado com a Ocidental. Por ano, o fundador do banco recebe um valor próximo dos dois milhões de euros do BCP. Além destes montantes, o banco argumenta que as regalias dadas a Jardim Gonçalves, já depois de ter saído da administração, representam um encargo de 730 mil euros. Segundo o BCP, os quatro seguranças usados por Jardim custam 160 737,35 euros, as despesas de deslocação em avião particular 439 077,26 euros, as despesas de utilização de cinco viaturas 66 408,22 euros, os dois motoristas disponíveis 24 horas custam 61 412,01 euros e as restantes despesas relacionadas com os automóveis e motoristas totalizam os 2815,72 euros. No entender do BCP, o valor da reforma de Jardim Gonçalves excede "em larga medida" a remuneração fixa actual do administrador do banco mais bem pago: 650 mil euros anuais. A defesa de Jardim Gonçalves argumenta com o facto de "o banco ter pago, ao longo de 13 anos, sem dúvidas ou hesitações quanto à validade". "E é só quando aparece no circo mediático o inenarrável Berardo a vociferar contra a pensão de reforma, é que o banco refém, sabe-se lá por quê, destas atoardas, descobre que afinal era tudo ilegal", lê-se no requerimento do advogado Magalhães e Silva.
JUIZ MANDA AS PARTES NEGOCIAREM
O juiz que tem em mãos o litígio que opõe o BCP ao antigo fundador do banco privado, Jardim Gonçalves, emitiu um despacho onde manda as partes avançarem para a mediação extra-judicial. O despacho foi emitido no final de Outubro do ano passado. Até ao momento, Jardim Gonçalves e o BCP ainda não reuniram para chegar a um consenso. Os advogados da instituição bancária queixam-se da demora. As diligências têm de ser marcadas pelos serviços de mediação.
REFORMA CUSTA AO BANCO 34 MILHÕES DE EUROS
O BCP sustenta que, para garantir o valor da reforma de Jardim Gonçalves, foi obrigado a um custo de 34,2 milhões de euros. Segundo o requerimento apresentado no Tribunal de Sintra, "para assegurar o complemento de reforma de Jorge Jardim Gonçalves nos termos da apólice de capitalização", entre 1999 e 2004 o BCP foi obrigado a encargos no valor de 27,6 milhões de euros. O BCP alega que, a partir do momento em que Jardim Gonçalves passou a receber a pensão, "os prémios pagos pelo banco à Ocidental Vida, relativos à apólice de capitalização, não se mostraram suficientes para satisfazer as importâncias seguras, devidas ao réu na data da respectiva passagem à reforma". A polémica em torno da reforma de Jardim Gonçalves foi desencadeada por Joe Berardo, accionista do banco".
JUIZ MANDA AS PARTES NEGOCIAREM
O juiz que tem em mãos o litígio que opõe o BCP ao antigo fundador do banco privado, Jardim Gonçalves, emitiu um despacho onde manda as partes avançarem para a mediação extra-judicial. O despacho foi emitido no final de Outubro do ano passado. Até ao momento, Jardim Gonçalves e o BCP ainda não reuniram para chegar a um consenso. Os advogados da instituição bancária queixam-se da demora. As diligências têm de ser marcadas pelos serviços de mediação.
REFORMA CUSTA AO BANCO 34 MILHÕES DE EUROS
O BCP sustenta que, para garantir o valor da reforma de Jardim Gonçalves, foi obrigado a um custo de 34,2 milhões de euros. Segundo o requerimento apresentado no Tribunal de Sintra, "para assegurar o complemento de reforma de Jorge Jardim Gonçalves nos termos da apólice de capitalização", entre 1999 e 2004 o BCP foi obrigado a encargos no valor de 27,6 milhões de euros. O BCP alega que, a partir do momento em que Jardim Gonçalves passou a receber a pensão, "os prémios pagos pelo banco à Ocidental Vida, relativos à apólice de capitalização, não se mostraram suficientes para satisfazer as importâncias seguras, devidas ao réu na data da respectiva passagem à reforma". A polémica em torno da reforma de Jardim Gonçalves foi desencadeada por Joe Berardo, accionista do banco".
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