Gilberto Garrido, dirigente desportivo do Ponta do Pargo, e com muitos anos de dirigismo desportivo, enviou-me um pequeno depoimento, da sua iniciativa, que entendo ser mais um contributo válido para a discussão pública que neste momento se faz em torno deste tema, visanco acautelar o futuro do Desporto da Madeira. Acho, por isso, importante dar conta dos seus pontos de vista, é certo que muito genéricos, mas que constitui um contributo para uma dicussão que acreditamos seja construtiva e alargada. E muito pragmática:
“Para o bem ou para o mal, já sabemos que na próxima época MUITOS Clubes e algumas Modalidades terão a sua prática desportiva confinada a nível local, ou seja na Madeira e Porto Santo. Pelas razões que se conhecem, não há condições para TANTA participação Nacional.
Todas as Modalidades e Clubes serão apoiados na perspectiva do desenvolvimento da prática desportiva, mas só as Modalidades e Clubes mais afirmativos, com títulos nacionais conquistados e com formação serão apoiados com as viagens para as deslocações que garante a participação desportiva nacional.
As Associações e Clubes que não aceitarem esta realidade têm um único caminho: pagam do seu próprio orçamento essas deslocações.
Os Clubes, as Modalidades bem como a qualidade de todo o seu trabalho realizado, tem que ser distinguida, pois ao contrário do que alguém diz os Clubes não são todos iguais e é preciso reconhecer e premiar o trabalho dos melhores nos últimos anos, dos que estão na 1.º divisão nacional e com condições para representarem a Região com dignidade, sem nunca tirar, como disse antes, os apoios aos que ficam a competir na Madeira. Aqui só se trata simplesmente da impossibilidade do Governo apoiar os transportes aéreos e nada mais.Tempos difíceis obrigam a tomada de posições difíceis e se assim não for, será o fim de TODO o desporto na Madeira e Porto Santo”.
“Para o bem ou para o mal, já sabemos que na próxima época MUITOS Clubes e algumas Modalidades terão a sua prática desportiva confinada a nível local, ou seja na Madeira e Porto Santo. Pelas razões que se conhecem, não há condições para TANTA participação Nacional.
Todas as Modalidades e Clubes serão apoiados na perspectiva do desenvolvimento da prática desportiva, mas só as Modalidades e Clubes mais afirmativos, com títulos nacionais conquistados e com formação serão apoiados com as viagens para as deslocações que garante a participação desportiva nacional.
As Associações e Clubes que não aceitarem esta realidade têm um único caminho: pagam do seu próprio orçamento essas deslocações.
Os Clubes, as Modalidades bem como a qualidade de todo o seu trabalho realizado, tem que ser distinguida, pois ao contrário do que alguém diz os Clubes não são todos iguais e é preciso reconhecer e premiar o trabalho dos melhores nos últimos anos, dos que estão na 1.º divisão nacional e com condições para representarem a Região com dignidade, sem nunca tirar, como disse antes, os apoios aos que ficam a competir na Madeira. Aqui só se trata simplesmente da impossibilidade do Governo apoiar os transportes aéreos e nada mais.Tempos difíceis obrigam a tomada de posições difíceis e se assim não for, será o fim de TODO o desporto na Madeira e Porto Santo”.
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