Citando a jornalista Ana Suspiro do Jornal I, "o braço armado do Estado no imobiliário é a Estamo. A empresa da Parpública tem dado receitas extraordinárias para combater o défice. Mas agora já não há fundos. A Estamo, empresa do grupo Parpública do sector imobiliário, comprou ao Estado e a outras entidades públicas mais de 200 imóveis no passado. Este património custou cerca de 360 milhões de euros. Estas aquisições deram ao Estado receitas extraordinárias que terão beneficiado o défice público de 2010. No entanto, o seu custo foi financiado com empréstimos do accionista que, por sua vez, é do próprio Estado. A Estamo recebeu mais de 400 milhões de euros de suprimentos, empréstimos do seu accionista, que é a sub-holding Sagestamo que por sua vez é controlada pela Parpública. Este financiamento, explica a empresa no relatório e contas do ano passado, “fica a dever-se fundamentalmente à necessidade de financiar as aquisições e contratos promessa de compra e venda de imóveis, dos quais 359,8 milhões de euros se referem a contratos efectuados em 2010 e 60,1 milhões de euros são relativos a 10 imóveis contratados em 2010, cujo pagamento só ocorreu em 2011”. No total, a conta acumulada de empréstimos contraídos pela Estamo junto da sua accionista directa, a Sagestamo, atingia no final do ano passado os 1200 milhões de euros. Este valor corresponde grosso modo às aquisições de imóveis ao Estado e a entidades públicas realizadas pela Estamo nos últimos anos". Pergunta-se: o que foi que este governo de coligação liderado por Passos Coelho fez para travar esta negociata paga pelos contribuintes portugueses? Que raio de negócio foi este? 1.000 milhões para negociatas de uma empresa que compra imóveis...ao Estado?!
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