Tenho que reconhecer que o manhoso do José Manuel Rodrigues me surpreendeu. Levar a ex-mandatária de Cavaco na lista, como nº 2, independentemente de não ter experiência nem actividade política de realce, nem ser por causa disso que pode dar ou tirar mais votos ao CDS (não sei se pode ou não) a verdade é que entala o PSD da Madeira, porque se trata da ex-mandatária de Cavaco Silva cujo nome foi sugerido ao Presidente, na sua primeira candidatura por sectores do PSD madeirense. Quando ao médico ortopedista e sindicalista Mário Pereira, limito-me a respeitar as suas opções individuais, que são expressão de uma liberdade que não contexto, nem comento. Mas terá que dar-me razão quando digo que agora percebo porque razão o deputado do CDS, Lopes da Fonseca anunciou na ALRAM, duas semanas antes de se realizar, que a ortopedia estaria em greve. Mais. Pode-me levar a questionar, perante os factos se há ou não motivos evidentes que podem levar qualquer pessoa a interrogar-se sobre se existiram ou não motivações político-partidárias também por detrás daquela greve que acabou por fazer vítimas - assim penso - injustas de um processo com contradições, omissões e com ainda muita coisa por contar. Pelas ligações que teve a outros factos que penalizaram gravemente a Região, não faltando cartas anónimas, denuncias fabricadas de origem desconhecida, ameaças de retirada da certificação científica a congressos médicos que se realizassem na Madeira (vergonhoso), retirada das idoneidades aos serviços hospitalares, penalizando entre 60 e 70 jovens médicos madeirenses, tudo no âmbito de uma estranha "guerra"que a OM sob a anterior gestão moveu contra a Madeira também por causa da contestação corporativista à aprovação do diploma regional sobre os genéricos (DCI).
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