sábado, maio 14, 2011

Educação: acabemos com hipocrisias ou memórias enferrujadas (III)

"Sindicato acusa secretária de "prepotência governativa"

O Sindicato Democrático dos Professores dos Açores, afecto à UGT, criticou ontem a "total indisponibilidade" para o diálogo da secretária regional da Educação, Cláudia Cardoso, admitindo que os docentes se podem mobilizar em protesto contra a situação. "Não se pode falar de negociação colectiva, mas de prepotência governativa", afirmou Sofia Ribeiro, presidente do Sindicato Democrático dos Professores dos Açores, numa conferência de imprensa realizada em Ponta Delgada, frisando que "não há condições para o diálogo e está violado o princípio da boa fé negocial". Em causa está o processo negociai relativo ao Estatuto da Carreira Docente, onde, de acordo com o Sindicato Democrático dos Professores dos Açores, a secretária regional da Educação se "recusa a dialogar sobre qualquer proposta que não seja da área do governo regional". A questão da transição em carreira é um dos principais motivos de divergência, frisando Sofia Ribeiro que a proposta do governo regional é "injusta e desigual", já que não assegura o respeito pelo "princípio da igualdade", nos termos do qual todos os professores devem poder atingir o topo da carreira ao fim do mesmo número de anos de trabalho. Os horários semanais de trabalho dos docentes, as condições de trabalho dos orientadores de estágio e o modelo de avaliação de desempenho dos professores são outras áreas em que há desacordo" (notícia de Abril de 2011)

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