sexta-feira, maio 13, 2011

Açores: Tribunal de Contas após auditoria não aprova Instituto de Acção Social

Li no Correio dos Açores que “uma auditoria às contas do Instituto de Acção Social dos Açores, realizada em 2009, revelou que os saldos das contas bancários não estavam certos. A notícia foi avançada pela Antena 1 Açores que adianta ainda que a análise às contas do Instituto, que mais tarde se fundiu com o Instituto de Regimes de Segurança Social, revela que houve dinheiro do fundo de maneio que foi furtado em Angra do Heroísmo - quatrocentos euros - e mais tarde reposto de forma contabilisticamente incorreta. O relatório da auditoria, que a Antena 1 teve acesso, revela a existência de várias deficiências nas contas do instituto. Não houve propriamente irregularidades graves, mas foram registados muitos erros e falta de rigor na apresentação dos números. Ainda de acordo com a Antena 1 as maiores falhas estavam nas contas bancárias. Houve mapas de reconciliação com contas que já não existiam e movimentos em trânsito que estavam encerrados há, pelo menos, três anos. O saldo de uma conta que o Instituto tinha no BANIF, por exemplo, apresentava uma divergência entre o extracto e a declaração da instituição, de mais de 300 mil euros. Havia também outras contas no BES, que apesar de terem sido encerradas em 2002, continuavam a apresentar movimentos em trânsito por regularizar. Segundo a Antena 1 em 2009, desapareceram também 400 euros do fundo de maneiro da Divisão da Acção Social de Angra do Heroísmo, verba que segundo o relatório, foi alvo de furto. O dinheiro terá sido reposto mais tarde mas registado de forma incorreta. O caso que mais estranheza provocou aos auditores do Tribunal de Contas foi o secretismo que rodeava as operações extra-orçamentais do Instituto de Acção Social. O relatório diz que as operações não estavam discriminadas e, que além disso, tinham um código de aceso próprio, inacessível ao utilizador comum e sem explicações adicionais. Por tudo isto, o Tribunal de Contas deixa um rol de recomendações ao Governo e dá um prazo de seis meses para que tudo fique regularizado”.

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