E muito fácil propor a realização simultânea de actos eleitorais separados entre si por escassos meses.
Mas já agora – aceitando eu que isso aconteça desde que envolvendo eleições que não sejam as regionais, porque são as que mais nos dizem respeito – porque razão quando as europeias de Junho de 2009 e as legislativas nacionais de Setembro de 2009 não insistiram na mesma teoria? As sondagens não recomendavam? Não foi em 2009 que a nossa catástrofe, a catástrofe do défice das contas públicas começou?
Ou, na mesma ordem de ideias, e com a mesma teoria da contenção de despesas, porque razão não se realizaram ao mesmo tempo as eleições legislativas de 27 Setembro de 2009 e as eleições autárquicas de 11 de Outubro de 2009? Porque as sondagens eram catastróficas? Porque a derrota inesperada nas europeias não recomendava? Porque não havia tanta demagogia nalguns sectores regionais? Afinal o que é que (não) mudou entre o último trimestre de 2009 e o início do segundo trimestre de 2011?
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