Imagine-se se a moda pega. Diz a TVI que "uma trabalhadora da empresa têxtil Mirra & Filhos, Lda, de Guimarães, apresentou queixa na GNR de Joane esta segunda-feira contra um dos patrões por alegada agressão a soco e a pontapé, disse a própria à agência Lusa. Engrácia Teixeira, de 39 anos, adiantou que, quando se apresentou ao trabalho na fábrica, às 8h30, foi agredida pelo patrão, que a insultou, lhe rasgou um blusão e a colocou fora das instalações. A operária, que trabalha há 20 anos na empresa, diz que esteve de férias durante 15 dias, por indicação da firma têxtil, e garante que se vai apresentar de novo, na terça-feira, ao trabalho. Refere que a hostilidade do patrão se deve ao facto de ter entrado em conflito com a entidade patronal por ter sido desclassificada - era encarregada - e posta a fazer trabalhos de menor importância: «Cansei-me de trabalhar 24 horas sobre 24 como eles queriam e fui posta de lado.» Diz que, em seguida, pediu a interferência da União dos Sindicatos de Braga (USB), que solicitou a intervenção da Inspecção de Trabalho: «Como os inspectores foram à fábrica e verificaram irregularidades, a hostilidade para comigo aumentou.» A operária salienta que não aceita que a queiram despedir sem justa causa e sem nada lhe pagarem, já que foram transferidos todos os trabalhadores da «Mirra» para a empresa «T2FS ¿ Malhas e Confecções, Lda», sem que o seu nome tenha sido incluído. A trabalhadora foi observada no Hospital de Guimarães, devendo, de seguida, apresentar-se pessoalmente na ACT, Autoridade para as Condições de Trabalho. Em comunicado, a propósito, a USB acrescenta que já apresentou queixa da empresa, sedeada em Vermil, à Segurança Social de Braga, à ACT do Ave e ao Ministério Público do Tribunal do Trabalho local"
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