Painel: Juventude
Coordenador: Jaime Filipe Ramos
Conclusões:
“O PAINEL DE JUVENTUDE, produziu segundo uma nova óptica de orientação estratégica que passa pela congregação de novas áreas temáticas, as seguintes conclusões:
No domíno da Educacão:
- Constatamos que há necessidade de alargar a todos os concelhos creches como forma de apoio aos jovens casais, onde ambos os parceiros têm uma actividade profissional.
- No 1°, 2 e 3° Ciclo do Ensino Básico e Secundário as escolas devem ser apetrechadas de todas as condições infraestruturais e materiais de forma a permitir a eficácia na formação integral do aluno. Defendemos o modelo educativo regional onde se prevejam disciplinas especificas que preservem a nossa História, costumes e tradições. A formação pessoal e social é de extrema importância nestas faixas etárias, sendo imperioso a criação, nas Escolas, de um espaço de debate de temas relacionados com o ambiente, cidadania e educação para a sexualidade. Os projectos educativos só terão a eficácia desejada se as escolas forem efectivamente dotadas de autonomia e gestão financeira.
- Tendo a Região a necessidade de quadros médios, o ensino Técnico Profissional tem de ser incrementado através da criação de mais escolas públicas com estas características.
- Uma vez que 90% dos estudantes do ensino superior na RAM são madeirenses é necessário que estas instituições respondam em primeira instancia às necessidades da própria Região, contribuindo efectivamente para o progresso e desenvolvimento da nossa sociedade. Passando a tutela das Instituições do Ensino Superior na RAM para o Governo Regional esta poderá ser a forma mais eficaz para que este objectivo seja uma realidade.
No domínio da Cultura e Associativismo:
- Constatamos que é necessário que a coordenação das actividades estejam centradas num só organismo de forma a que estas sejam implementadas em toda a Região. Este organismo vai permitir uma política de apoio estratégico através da criaçao de projectos, de um serviço regional de agenda e aposta no marketing cultural, bem como o apoio a novos talentos, gestão de apoios financeiros e materiais e divulgando externamente a realidade cultural regional.
No dominio do Desporto:
- Redifinição da politica de apoios financeiros aos clubes que participam nas competições nacionais tendo em vista:
a) Diminuição das equipas com participação na competição nacional, nas divisões intermédias.
b) Privilegiar um projecto por modalidade assente na qualidade e na promoção do espectáculo desportivo (concentração de apoios).
c) Canalização do remanescente dos apoios financeiros derivados da redifinição da politica de apoios para a promoção do desporto de recreação e lazer, infraestruturas desportivas e competição regional.
2. Reorganização da Politica de Formação Desportiva na RAM
a) Canalização das competências de formação desportiva nos estádios iniciais de pré-especialização (até iniciados -14115 anos), predominantemente para a escola.
b) Desenvolvimento de estratégias de formação desportiva diferenciadas; formação para as elites e formação para o lazer.
c) Valorização e incentivo à fixação dos quadros técnicos nas escolas afectos a projectos desportivos.
d) Organização interna da escola e do organismo coordenador do desporto escolar para dar resposta aos novos desafios da forrnaçao.
3. - Aposta prioritária na generalização do acesso ao desporto (desporto para todos) consubstanciada em:
- Adaptação orgânica do IDRAM, ou criação de um novo instituto para o lazer, regulamentos de apoio às actividades regulares e sistemáticas, e envolvência de todos os parceiros locais.
No domínio da Economia
- Vivemos no nosso tempo uma nova era. A Era Contemporânea terminou e deu definitivamente lugar à Era Digital onde as transformações e mudanças tomam um sentido uniformemente crescente, exigindo uma maior e mais eficaz flexibilidade de todos os agentes económicos.
- Numa economia tão especifica e distante dos centros de decisão e for a dos principais eixos geo-estratégicos importa apostar e investir claramente na especialização dos sectores económicos.
- Passamos assim a descriminar as nossas principais propostas, por sector económico:
1. Agricultura: a) Clara aposta na especialização da agricultura com incentivos à exploração intensiva de produtos biológicos e produtos exóticos naturais da nossa região.
b) Prossecução de urna campanha de marketing regional e nacional dos produtos produzidos na Região.
2. Industria: Definição do tipo de indústria a desenvolver na Madeira.
Redefinição das industrias alvo da Zona Franca da Madeira passando a ser uma Indústria de Alta Tecnologia destinada a produzir para exportar produtos de tecnologia avançada e inovadora como a industria óptica e indústria de componentes.
3. Formação: Deve ser o mercado a definir as necessidades de formação e a delinear às áreas de intervenção dos estabelecimentos de ensino e empresas de formação profissional.
Para que possamos obter a necessária flexibilidade do mercado de trabalho para corresponder às exigências no futuro próximo propomos que seja incentivada, no âmbito do Madeira Tecnopolo, o investimento na aplicação e concepção de novas ideias e capitalização de projectos inovadores.
No domínio das Dinâmicas Sociais
Reconhecendo a grande evolução das Tecnologias de Informação neste final de milénio;
Reconhecendo a dispersão da informação e a multiplicação das fontes; Reconhecendo que cabe a nós, jovens, alertar para os problemas que nos afectarão no futuro; Reconhecendo que não existe um acompanhamento sincronizado entre a sociedade e o desenvolvimento tecnológico; Propomos a adopção das seguintes iniciativas:
1. Promover um estudo na Região sobre o impacto das novas tecnologias na sociedade e especificamente na juventude;
2. Criação de uma agência de notícias regional on-line"
Coordenador: Jaime Filipe Ramos
Conclusões:
“O PAINEL DE JUVENTUDE, produziu segundo uma nova óptica de orientação estratégica que passa pela congregação de novas áreas temáticas, as seguintes conclusões:
No domíno da Educacão:
- Constatamos que há necessidade de alargar a todos os concelhos creches como forma de apoio aos jovens casais, onde ambos os parceiros têm uma actividade profissional.
- No 1°, 2 e 3° Ciclo do Ensino Básico e Secundário as escolas devem ser apetrechadas de todas as condições infraestruturais e materiais de forma a permitir a eficácia na formação integral do aluno. Defendemos o modelo educativo regional onde se prevejam disciplinas especificas que preservem a nossa História, costumes e tradições. A formação pessoal e social é de extrema importância nestas faixas etárias, sendo imperioso a criação, nas Escolas, de um espaço de debate de temas relacionados com o ambiente, cidadania e educação para a sexualidade. Os projectos educativos só terão a eficácia desejada se as escolas forem efectivamente dotadas de autonomia e gestão financeira.
- Tendo a Região a necessidade de quadros médios, o ensino Técnico Profissional tem de ser incrementado através da criação de mais escolas públicas com estas características.
- Uma vez que 90% dos estudantes do ensino superior na RAM são madeirenses é necessário que estas instituições respondam em primeira instancia às necessidades da própria Região, contribuindo efectivamente para o progresso e desenvolvimento da nossa sociedade. Passando a tutela das Instituições do Ensino Superior na RAM para o Governo Regional esta poderá ser a forma mais eficaz para que este objectivo seja uma realidade.
No domínio da Cultura e Associativismo:
- Constatamos que é necessário que a coordenação das actividades estejam centradas num só organismo de forma a que estas sejam implementadas em toda a Região. Este organismo vai permitir uma política de apoio estratégico através da criaçao de projectos, de um serviço regional de agenda e aposta no marketing cultural, bem como o apoio a novos talentos, gestão de apoios financeiros e materiais e divulgando externamente a realidade cultural regional.
No dominio do Desporto:
- Redifinição da politica de apoios financeiros aos clubes que participam nas competições nacionais tendo em vista:
a) Diminuição das equipas com participação na competição nacional, nas divisões intermédias.
b) Privilegiar um projecto por modalidade assente na qualidade e na promoção do espectáculo desportivo (concentração de apoios).
c) Canalização do remanescente dos apoios financeiros derivados da redifinição da politica de apoios para a promoção do desporto de recreação e lazer, infraestruturas desportivas e competição regional.
2. Reorganização da Politica de Formação Desportiva na RAM
a) Canalização das competências de formação desportiva nos estádios iniciais de pré-especialização (até iniciados -14115 anos), predominantemente para a escola.
b) Desenvolvimento de estratégias de formação desportiva diferenciadas; formação para as elites e formação para o lazer.
c) Valorização e incentivo à fixação dos quadros técnicos nas escolas afectos a projectos desportivos.
d) Organização interna da escola e do organismo coordenador do desporto escolar para dar resposta aos novos desafios da forrnaçao.
3. - Aposta prioritária na generalização do acesso ao desporto (desporto para todos) consubstanciada em:
- Adaptação orgânica do IDRAM, ou criação de um novo instituto para o lazer, regulamentos de apoio às actividades regulares e sistemáticas, e envolvência de todos os parceiros locais.
No domínio da Economia
- Vivemos no nosso tempo uma nova era. A Era Contemporânea terminou e deu definitivamente lugar à Era Digital onde as transformações e mudanças tomam um sentido uniformemente crescente, exigindo uma maior e mais eficaz flexibilidade de todos os agentes económicos.
- Numa economia tão especifica e distante dos centros de decisão e for a dos principais eixos geo-estratégicos importa apostar e investir claramente na especialização dos sectores económicos.
- Passamos assim a descriminar as nossas principais propostas, por sector económico:
1. Agricultura: a) Clara aposta na especialização da agricultura com incentivos à exploração intensiva de produtos biológicos e produtos exóticos naturais da nossa região.
b) Prossecução de urna campanha de marketing regional e nacional dos produtos produzidos na Região.
2. Industria: Definição do tipo de indústria a desenvolver na Madeira.
Redefinição das industrias alvo da Zona Franca da Madeira passando a ser uma Indústria de Alta Tecnologia destinada a produzir para exportar produtos de tecnologia avançada e inovadora como a industria óptica e indústria de componentes.
3. Formação: Deve ser o mercado a definir as necessidades de formação e a delinear às áreas de intervenção dos estabelecimentos de ensino e empresas de formação profissional.
Para que possamos obter a necessária flexibilidade do mercado de trabalho para corresponder às exigências no futuro próximo propomos que seja incentivada, no âmbito do Madeira Tecnopolo, o investimento na aplicação e concepção de novas ideias e capitalização de projectos inovadores.
No domínio das Dinâmicas Sociais
Reconhecendo a grande evolução das Tecnologias de Informação neste final de milénio;
Reconhecendo a dispersão da informação e a multiplicação das fontes; Reconhecendo que cabe a nós, jovens, alertar para os problemas que nos afectarão no futuro; Reconhecendo que não existe um acompanhamento sincronizado entre a sociedade e o desenvolvimento tecnológico; Propomos a adopção das seguintes iniciativas:
1. Promover um estudo na Região sobre o impacto das novas tecnologias na sociedade e especificamente na juventude;
2. Criação de uma agência de notícias regional on-line"
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