Escreve a jornalista do Sol, Graça Rosendo que "desde que o primeiro-ministro anunciou o primeiro pacote de contenção e aumentos fiscais para todos os portugueses, há duas semanas, os gabinetes dos seus ministros e secretários de Estado contrataram cerca de 15 novos assessores e adjuntos. Entre as medidas de austeridade, aliás, as contratações para a Função Pública estão congeladas e as excepções dependem do aval prévio das Finanças – mas não existe uma linha sobre as nomeações para os gabinetes governamentais. Por exemplo, poucos dias antes de anunciar as medidas de contenção da despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a ministra Ana Jorge nomeou uma nova assessora de imprensa para o seu gabinete – a terceira desde que tomou posse. O respectivo despacho foi publicado a 19 de Maio, tem efeitos retroactivos a 3 deste mês e indica que a nova assessora é requisitada à empresa farmacêutica Novartis, optando pelo ordenado de origem. A contratação da nova assessora para a Saúde foi justificada ao SOL com o facto de ser necessário mais um elemento no gabinete de imprensa, dada a quantidade de trabalho que este produz. «O anterior gabinete também tinha três pessoas nesta área», lembra fonte oficial. A ministra era, afinal, a mesma".
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