É verdadeiramente vergonhoso e lamentável a aprovação pelo Congresso do PSD de alterações estatutárias que, ou representam apenas uma ameaça resultante de um capricho que precisa ser esmagado de uma vez por todas, o que significa que num próximo Congresso precisam de ser revogadas estas disposições propostas por Santana Lopes (!), ou elas atestam que afinal o PSD nacional impõe a lei da rolha porque corre o risco de se transformar um partido com práticas fascistas. Afinal se ninguém pode criticar a direcção seis meses antes de actos eleitorais - pode fazê-lo antes... - a minha dúvida é esta: quando a derrota acontecer (se acontecer) quem é que vai julgar, nesse caso, como e quando a direcção do partido e exigir-lhe responsabilidades imediatas, nomeadamente a demissão que em momentos de derrota é a única atitude digna a ser tomada, mas que nem sempre é tomada?
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Sobre este assunto que manchou um congresso de Mafra que, verdade seja dita, de pouco ou nada serviu porque pouco ou nada adiantou a uma realidade tripolarizada antes existente, leia este texto da TVI, este surpreendente texto envolvendo Ferreira Leite, no DN de Lisboa ou no mesmo jornal esta notícia que explica tudo...
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