O director do Madeira Livre, mensário editad0 pelo PSD da Madeira, Jaime Ramos, publica na edição que esta semana é distribuída um violento editorial que a seguir transcrevo:
"Todas as regiões do mundo têm os seus problemas naturais, a Madeira não é excepção.
A nossa Região, que foi descoberta em 1419, tem uma orografia difícil e propícia a deslizes de terras e de basalto. A origem vulcânica da nossa ilha originou um desgaste na sua estrutura basáltica, que, aliado no tempo às grandes e inesperadas trombas de água, que de vez em quando nos atingem, causam grandes derrocadas. Já os acontecimentos do século XVII e XIX que atingiram toda a ilha, destruindo principalmente a actual cidade do Funchal, repetem-se e nós Madeirenses, uma vez mais, temos de ser fortes e ultrapassar esta situação. Não temos, felizmente, tufões, terramotos ou tsunamis, mas por outro lado temos grandes derrocadas de basalto que em conjunto com as terras das serras montanhosas se deslocam vertiginosamente para o mar através das nossas ribeiras. A este facto junta-se o fenómeno atmosférico de um conjunto de nuvens verticais de quase 12 km de altura com uma base de pouca dimensão, como aconteceu no sábado 20 de Fevereiro de 2010. O resultado é uma tempestade feroz com consequências destruidoras. No percurso, do cimo das montanhas para o mar, as águas tudo arrastam e quando, infelizmente, as ribeiras encontram na sua foz uma praia mar aliada a ventos sudoeste estas não conseguem fazer desaguar as suas águas como o fazem normalmente.
A orografia da Ilha da Madeira é muito particular e temos de viver com a herança que nos deixou a mãe natureza.Todos nós sabemos que no início do século XX as populações, por razões de segurança, no sentido de evitar pilhagens e pela dificuldade financeira de adquirir terrenos nos centros, foram obrigadas a viver nas zonas altas e montanhosas da ilha, onde edificaram as suas casas e do cultivo da terra tiravam a sua subsistência. No centro situavam-se as propriedades dos ingleses e dos grandes senhores da ilha. É preciso lembrar que os Madeirenses sempre tiveram a tradição de construir a sua casa e por tal facto quase 80% da população possui casa própria. Todos os factos acima referidos são as causas naturais desta tragédia e não outras que infelizmente meia dúzia de garotos incompetentes querem se aproveitar para fazer política “baixa e miserável”. Se é natural que essa política seja feita por incompetentes biólogos de origem duvidosa e que não têm formação académica para tal, não podemos aceitar os argumentos dados nos meios de comunicação social por políticos da Região ditos sérios e responsáveis.
A orografia da Ilha da Madeira é muito particular e temos de viver com a herança que nos deixou a mãe natureza.Todos nós sabemos que no início do século XX as populações, por razões de segurança, no sentido de evitar pilhagens e pela dificuldade financeira de adquirir terrenos nos centros, foram obrigadas a viver nas zonas altas e montanhosas da ilha, onde edificaram as suas casas e do cultivo da terra tiravam a sua subsistência. No centro situavam-se as propriedades dos ingleses e dos grandes senhores da ilha. É preciso lembrar que os Madeirenses sempre tiveram a tradição de construir a sua casa e por tal facto quase 80% da população possui casa própria. Todos os factos acima referidos são as causas naturais desta tragédia e não outras que infelizmente meia dúzia de garotos incompetentes querem se aproveitar para fazer política “baixa e miserável”. Se é natural que essa política seja feita por incompetentes biólogos de origem duvidosa e que não têm formação académica para tal, não podemos aceitar os argumentos dados nos meios de comunicação social por políticos da Região ditos sérios e responsáveis.
E por tal facto temos de condenar a “ pulhice” dos dirigentes do Partido Socialista da Madeira que, contrariando a solidariedade e reconhecimento das causas naturais dos socialistas de Lisboa, querem tirar proveito desta infelicidade que atingiu mortalmente quase 50 Madeirenses para fazer uma política baixa, chegando ao ponto de se aliarem a um desesperado BE e a um partido dos senhorios e dos exploradores da Madeira velha que andam a defender aqueles que sempre nos exploraram. O povo da Madeira demonstrou nesta fase difícil que tem espírito de unidade, que sabe e muito bem ultrapassar grandes e difíceis dificuldades e por tal nunca perdoará a estes “patifes” que querem brincar com o povo que trabalha e vive honradamente na sua Madeira.
Façam política da verdade mas não política à custa da infelicidade dos outros e deixem em paz aqueles que já não fazem parte deste mundo. Deixem viver aqueles que, felizmente, não foram atingidos por esta tragédia, viverem e trabalharem no sentido de recuperar e reconstruir, dando continuidade ao desenvolvimento socioeconómico da Madeira, que a muitos aflige, mas é imparável. Nesta sociedade não há lugar para incompetentes, traidores nem “pulhas” como aqueles políticos que, infelizmente, através de alguns órgãos de comunicação social umbilicalmente ligados vêm deturpando a realidade desta tragédia. Acredito que os Madeirenses vão continuar a viver calmamente e em paz nos locais que outrora optaram, pois o espírito de luta pela sua terra que os viu nascer não será travado nunca por meia dúzia de desonestos".
Façam política da verdade mas não política à custa da infelicidade dos outros e deixem em paz aqueles que já não fazem parte deste mundo. Deixem viver aqueles que, felizmente, não foram atingidos por esta tragédia, viverem e trabalharem no sentido de recuperar e reconstruir, dando continuidade ao desenvolvimento socioeconómico da Madeira, que a muitos aflige, mas é imparável. Nesta sociedade não há lugar para incompetentes, traidores nem “pulhas” como aqueles políticos que, infelizmente, através de alguns órgãos de comunicação social umbilicalmente ligados vêm deturpando a realidade desta tragédia. Acredito que os Madeirenses vão continuar a viver calmamente e em paz nos locais que outrora optaram, pois o espírito de luta pela sua terra que os viu nascer não será travado nunca por meia dúzia de desonestos".
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