terça-feira, fevereiro 09, 2010

Futebol: ainda a bronca de Terry (Chelsea)

Segundo o jornalista do Publico, Filipe Escobar de Lima, num texto intitulado "Os amores e desamores do capitão", os ingleses inventaram o futebol, "esse deporto chamado soccer com 11 cavalheiros de cada lado a tentar enfiar a bola na baliza do adversário. No críquete, os jogos duram vários dias, mas nunca se sobrepõem à hora do chá, e no râguebi, uma derivação do soccer, só se é substituído quando já não se pode andar. É neste modelo de virtudes britânico que o nome John Terry parece não encaixar, não pela sua conduta em campo, mas fora dele. Porque ser-se capitão da selecção de Inglaterra é "uma posição que exige uma imagem completamente imaculada", disse o ministro do Desporto, que já veio a público lembrar a importância do comportamento social e moral de quem assume esse papel. Terry é um dos mais temíveis defesas do mundo do futebol. Os adversários evitam sempre que podem o seu 1,87m e os seus 91kg. A sua compleição aliada à sua força torna-o imbatível, seja pelo ar ou por terra, defende quase tudo. Aos 29 anos, o defesa e capitão do Chelsea e da selecção de Inglaterra só não conseguiu parar a notícia do News of the World e a divulgação do seu caso extraconjugal, que terá começado no último Natal, com a modelo de lingerie Vanessa Perroncel, ex-namorada de um antigo companheiro de equipa, Wayne Bridge. A providência cautelar interposta pelo futebolista foi levantada no início desta semana. Isto foi uma derrota para Terry e talvez para toda uma gama de famosos, ricos e poderosos ingleses. E uma vitória para a imprensa. Ian Burrell, editor de media do jornal inglês The Independent, exultou com esta vitória. E logo proporcionada por um defesa de futebol. "A liberdade para viver como se vive é uma das mais valiosas liberdades. Mas também o é a liberdade de criticar - dentro dos limites da lei - a conduta dos outros membros da sociedade, caso seja socialmente errada", defendeu Burrell. Disse a justiça inglesa que a providência cautelar tinha de ser levantada e eis que a derrota começou a ganhar contornos de goleada: Keith Schillings, advogado que também representa estrelas como Naomi Campbell ou Madonna, não segurou o seu defesa até ao fim, nem a ser pago por Terry a 170 mil libras por semana (200 mil euros). Terry não é flor que se cheire. Ao contrário do golfista norte-americano Tiger Woods, que manteve escondida durante anos a sua picante vida privada, o futebolista inglês foge à famosa fleuma britânica. Terry tem sido sempre objecto de discussão pública no seu país". Leia tudo aqui. E sobre este tema recomendo a leitura do texto intitulado "Escândalos sexuais no desporto: Infidelidade mancha imagem" da autoria da jornalista do DN de Lisboa, Madalena Esteves. Fique a saber aqui que a principal protagonista deste escândalo afinal é batida...
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