segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Comerciantes estimam em cinco milhões de euros os prejuízos

Li no site do Sol que "o presidente da Associação Comércio e Serviços, Lino Abreu, estima que o mau tempo registado no sábado na Madeira tenha provocado um prejuízo de cinco milhões de euros aos comerciantes do Funchal. «Calculo a dimensão dos estragos em cinco milhões de euros», disse Lino Abreu, que representa a maior associação empresarial da Região Autónoma da Madeira, com cerca de 1.400 pequenas e médias empresas, defendendo contudo a necessidade de um levantamento exaustivo. O dirigente, também vereador eleito pelo CDS-PP na Câmara Municipal do Funchal, apontou um cenário “devastador” na capital madeirense.«Centenas de lojas foram engolidas pela lama, sobretudo na zona nobre, por excelência, do comércio do Funchal», referiu o responsável, que acrescentou: «Há lojas danificadas, mercadorias e equipamentos irrecuperáveis». Para Lino Abreu esta situação agrava ainda mais a crise que o comércio atravessa. «O comércio estava a passar a fase mais crítica dos últimos 30 anos, com centenas de lojas a encerrar e a lançar pessoas para o desemprego», salientou, reclamando a criação de uma linha de apoio financeiro, a fundo perdido, para os comerciantes vítimas do mau tempo. O responsável frisou que «esse fundo deveria compensar, não apenas os prejuízos dos empresários, como também dos seus trabalhadores que não vão poder trabalhar durante os próximos dois, três quatro meses». Também Duarte Rodrigues, presidente da Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF), defende medidas de apoio para os empresários, sustentando que as consequências do mau tempo foram «mais uma machadada» para os comerciantes da zona baixa da cidade. «Sozinhos vão ter muitas dificuldades», alertou Duarte Rodrigues. Para o responsável, «é muito importante não deixar morrer o comércio e os outros serviços nesta zona da cidade», acrescentando, por outro lado, a necessidade de haver «cautelas» na gestão da imagem deste destino turístico. «Não podemos prejudicar o turismo, porque tem um efeito multiplicador em toda a economia», defendeu. A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, sustentou, contudo, que «a imagem de um destino é muito mais resistente do que uma tempestade». Embora reconhecendo «os muitos prejuízos e as muitas dificuldades que originou», Conceição Estudante revelou-se convicta de que a imagem da Madeira «vai passar por cima de uma circunstância que durou algumas horas». Já Lino Abreu aconselhou «todo o cuidado do mundo para que se possa conter a imagem negativa». «Essencialmente, vivemos do turismo e do mercado estrangeiro», referiu, defendendo o envolvimento de todos os agentes da Região Autónoma da Madeira no desafio de estancar os efeitos da tragédia para o exterior".

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