"Quando Fernando Lima veio repor a verdade sobre a aldrabice eleitoral das «secretas», montada pela denominada «esquerda», imediatamente a guarda pretoriana do regime, os sacerdotes do «pensamento único» nesta não plural, nem democrática «informação» portuguesa, esses tipos apagaram a evidência reposta, substituindo-a por «nada de novo». Ao melhor estilo estalinista.
«Nada de novo». Assim o provincianismo situacionista esquerdóide que diariamente sustenta o «pensamento único, oculta o que não lhe convém. Para alem de ser absurdo conceber Cavaco Silva metido em qualquer espécie de conspiração – basta conhecê-lo minimamente – também quem, como eu, há anos conhece Fernando Lima, sabe-o um profissional honesto e competente. Até demasiado «politicamente correcto» para meu gosto. Daí que o esclarecimento sincero que trouxe, só peca por não ser mais agressivo, por não denunciar com mais veemência.
Por outro lado – e a Madeira, como sabem, mais uma vez entrou na novela – quem conhece de ginjeira muitos dos restantes protagonistas do enredo, sobre estes já não pode ter a mesmo opinião que a sobre Fernando Lima.
É que há gente para tudo! Capaz de tudo!
É preciso situar a novela das «escutas», agora brandamente denunciada por Fernando Lima, naquilo em que o socialismo se transformou em Portugal: uma não-ideologia, apenas um projecto de poder a qualquer preço. Logo, um vale-tudo, mais a mais em períodos eleitorais. E, conhecendo-se as peças do jogo – oh que prendas!... – óbvio que não têm o mínimo de crédito, inquéritos feitos para dar nada. A corporação defende-se, sobretudo quando os confrades são da mesma troupe ideológica!
Eu, que não sou «politicamente correcto», e muito menos me identifico com o sistema político que desgraça Portugal, não esperava pelas eleições consumadas, nem só agora vinha denunciar mais este truque esquerdóide, uma das muitas golpadas com que a propaganda vai tramando os Portugueses" (crónica de Alberto João Jardim, na TVI24, no passado dia 8 de Fevereiro)
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