sábado, janeiro 16, 2010

Sondagem: PS à frente nas intenções de voto muito longe da maioria absoluta

Li no site da SIC que "o mais recente estudo da Eurosondagem feito para a SIC, Expresso e Radio Renascença revela que o PS continua à frente nas intenções de voto e que a maioria dos portugueses é a favor dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo. A maioria dos portugueses está também convencida de que o Orçamento do Estado vai ser aprovado... com a ajuda do PSD. Se as eleições legislativas fossem hoje, o PS voltaria a ganhar sem maioria absoluta. Desceu meio por cento no último mês, mas está acima do resultado que obteve nas eleições de Setembro. Com o PSD acontece precisamente o contrário: subiu meio por cento no último mês, mas o resultado está abaixo do obtido nas últimas eleições. O CDS-PP mantém-se confortável no terceiro lugar, embora tenha descido seis décimas no último mês. O Bloco de Esquerda cresceu uma décima e a CDU sete. No Barómetro de Janeiro, Cavaco Silva foi a personalidade que mais recuperou em termos de popularidade. Logo a seguir foi o primeiro-ministro e o Governo. Apesar da ligeira descida do PP, Paulo Portas subiu e afirma-se claramente como o líder da oposição mais popular. O seu saldo está muito próximo do do Presidente da República. Logo a seguir, mas ainda com um saldo negativo, Jerónimo de Sousa foi o líder que mais cresceu no último mês. Segue-se Francisco Louçã na lista das subidas. Os juízes e o Ministério Público também registaram subidas significativas no último mês. Mas continuam a ter saldos francamente negativos de popularidade. Depois de começar a legislatura com índices positivos, o Parlamento registou no último mês uma queda brutal de popularidade. Manuela Ferreira Leite foi a política que mais desceu no último mês, agravando o seu saldo negativo.
Presidenciais
É já no fim deste ano que começa a campanha eleitoral para as presidenciais. E a maioria dos portugueses (29,4%) considera que Manuel Alegre é o melhor candidato da esquerda para defrontar Cavaco Silva nas próximas eleições presidenciais. Segue-se o actual presidente do Parlamento, Jaime Gama (22,0%). O actual primeiro-ministro (14,7%) surge em terceiro lugar na lista de preferências, à frente dos socialistas Almeida Santos (9,5%) e Vera Jardim (6,25).
Preferência por pactos
A maioria dos portugueses acha que a melhor solução para a tensão política não passa por eleições antecipadas (29,7%), mas sim por pactos (59,4%). Acordos políticos pontuais que o PS deve tentar fazer (56,5%). São menos os que querem uma coligação PS-PSD (18,5%), menos ainda os que preferem uma coligação de esquerda (11,5%) e menos ainda os que se inclinam para uma coligação PS-CDS (10,3%). Desde logo, no Orçamento de Estado, a maioria defende que o PS deve entender-se em especial com o PSD (26,6%). São menos o que entendem que deve entender-se com todos (25,9%) e menos ainda com os outros partidos. A certeza de uma maioria esmagadora (69,3%) é a de que o Orçamento de Estado vai ser aprovado e quem vai ajudar é precisamente o PSD (49,7%). São menos os que confiam mais na ajuda do CDS-PP (25,7%) ou de outros partidos (7,9%). A maioria esmagadora dos portugueses (71,5%) concorda com o apelo que o Presidente da República fez a pactos partidários para a redução do défice e da dívida externa, mas aqui os portugueses, embora por pequena margem (43,8% contra 42,9%), não acreditam num entendimento. Por fim, a maioria dos portugueses (52,0%) é a favor da legalização dos casamentos homossexuais. Uma maioria menos clara (46,4%) quer um referendo sobre o assunto
FICHA TÉCNICA
Estudo de Opinião efectuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, de 07 a 12 de Janeiro de 2010.O Universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por Região (Norte - 20,0%; A.M. do Porto - 14,7%; Centro - 29,9%; A.M. de Lisboa - 25,9%; Sul - 9,5%), e aleatória no que concerne ao Sexo e Faixa Etária, de onde resultou Feminino (51,6%), Masculino (48,4%) e 18/30 anos (19,4%), 31/59 anos (52,5%) e 60 anos ou mais (28,1%), num total de 1.010 entrevistas telefónicas validadas, que correspondem a uma taxa de resposta de 80,9%.O objecto da sondagem foi a intenção de voto para eleições legislativas, a actuação de órgãos de soberania e líderes partidários, e questões de âmbito político e social da actualidade. O resultado projectado da intenção de voto, é calculado mediante um exercício meramente matemático, presumindo que os 20,9% respondentes "Ns/Nr" se abstêm. O erro máximo da Amostra é de 3,08%, para um grau de probabilidade de 95%. O Responsável Técnico da Eurosondagem Rui Oliveira Costa
Lisboa, 13 de Janeiro de 2010
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