quinta-feira, janeiro 07, 2010

O poder mafioso da contra-informação

A confirmação do carácter mafioso da contra-informação socialista aí está! Hoje fiz alusão neste espaço a uma estranha noticia do semanário Sol - e referi que estranhava esse “entendimento” – segundo a qual PSD e Governo teriam chegado a acordo para adiar a discussão da proposta de revisão da lei de finanças regionais para uma data posterior à aprovação do orçamento de estado de 2010, ou seja, lá para meados de Fevereiro, alterando tudo o que, supostamente, estaria calendarizado. De facto, constatou-se depois, que o próprio PSD nacional, ao mais alto nível, desconhecia a notícia como estranhou o seu conteúdo pois nada tinha sido acordado nessa matéria e muito menos nesses termos que prejudicavam claramente a região que deseja ver repercutidos, tanto quanto possível já no orçamento de estado de 2010, o impacto da aprovação das alterações à LFR. Ou seja, confirma-se que estamos perante, não apenas uma potencial divisão entre o pensamento e as exigências do governo e a postura da liderança do grupo parlamentar do PS na Assembleia da República, uma principalmente perante uma clara jogada de contra-informação, urdida pela propaganda socialista, que pretende vender junto da opinião pública portuguesa, a ideia estapafúrdia de que é a revisão da lei de finanças regionais, que não passa de uma invisível gota num imenso oceano, é que vai desestabilizar as contas pública s causar problemas orçamentais ao país. Aliás, não me admiraria nada que esse assunto venha a ser repetidamente publicado – a propaganda do governo socialista trabalha com eficácia, embora muito distante da eficácia do passado recente – na comunicação social, pelas mesmas razões que estiveram subjacentes à aprovação e imposição, em Janeiro de 200, da actual lei de finanças regionais que penalizou e discriminou os madeirenses, tratando-os como insulares de segunda. Sabendo-se que todo este processo se encontra em análise na Assembleia da República, particularmente na 5ª Comissão (finanças), vejam bem, lendo o documento acima, como ainda há gajos a nos quererem lixar, para além dos anormais domésticos do costume. Mas nesses casos, lembro que as doenças tratam-se nos locais próprios e por quem sabe lidar com situações patológicas extremas.

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