quarta-feira, janeiro 13, 2010

Jornalismo: Nélio na liderança regional

"AFIRMAÇÃO e (IN)FORMAÇÃO” foi o lema de acção programática da lista vencedora das eleições para os órgãos sociais da Direcção Regional do Sindicato dos Jornalistas na Região Autónoma da Madeira para o mandato 2010–2012, assim constituída:
Presidente - Nélio Freitas (RDP)
Vice-Presidente - Élvio Passos (DN)
Secretária - Basília Pita (RTP)
Tesoureiro - João Carlos (JM)
Vogal - Ana Luísa Correia (DN)
Suplentes:
Presidente - Francisco Cardoso (DN)
Vice-Presidente - Miguel Baptista (RTP)
Secretária - Conceição Brito (RTP)
Tesoureiro - António M. Ferreira (TSF)
Vogal - Cesário Camacho (PEF)
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Programa de Acção
AFIRMAÇÃO:
- Defesa dos direitos laborais, contra a precariedade no trabalho, com o combate aos atentados à liberdade de informação, direito constitucional dos cidadãos e pilar da democracia portuguesa;
- Luta pela protecção social dos jornalistas face à retirada da nossa “Caixa”, com a cumplicidade do governo regional que ao contrário dos Açores ignora a autonomia e recusa alternativas;
- Oferta de novos protocolos com mais benefícios, especialmente na saúde, através de uma futura negociação com seguradoras;
FORMAÇÃO:
- Realização de novas parcerias para definir um plano de acções formativas, bem como iniciativas de reflexão e debate na classe;
- Eleição do Conselho dos Delegados Sindicais e criação de Conselhos de Redacção, onde ainda não estejam a funcionar;
INFORMAÇÃO:
- Modernização dos serviços do sindicato com a criação de uma página na internet e de uma newsletter para divulgar actividades e promover uma maior participação dos sócios na vida do SJ;
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Apenas 480 jornalistas dos mais de 2500 sindicalizados votaram

Segundo o Publico, "o jornalista Alfredo Maia vai manter-se como presidente do Sindicato de Jornalistas nos próximos três anos na sequência das eleições de ontem, que contaram com uma participação de menos de 20 por cento dos sindicalizados. De acordo com os resultados hoje divulgados, a lista única garantiu 441 votos a favor da composição da mesa da assembleia-geral, da direcção e do conselho fiscal, 438 para o conselho geral e 446 para o conselho deontológico.No total, e contabilizando também os votos em branco e os nulos, votaram cerca de 480 jornalistas, sendo que universo de votantes é de 2568 associados. A reduzida participação dos jornalistas sindicalizados é explicada por Alfredo Maia pela ausência de urnas nas redacções, pelo atraso dos correios devido à época festiva e pelo facto de existir apenas uma lista a votos. “A existência de urnas nas redacções é um mecanismo que garante sempre boa afluência”, disse à Lusa, acrescentando que “este ano, para tornar o voto por correspondência numa prática generalizada, decidiu-se organizar assim”. “As pessoas acham que como a lista já está eleita, não vale a pena ir votar”, argumentou Alfredo Maia, lembrando que, na Madeira, onde estavam duas listas a votos, a participação subiu para 55 por cento. A baixa participação nas eleições não retira, para Alfredo Maia, qualquer legitimidade aos novos responsáveis, já que “as eleições foram completamente democráticas e amplamente divulgadas”. O presidente do SJ admite que “pode haver várias justificações” para a ausência de outros candidatos sendo que “a mais simpática é por [os associados] estarem satisfeitos”. Para o novo mandato, o presidente do sindicato define como prioridade a “redinamização da acção sindical nas empresas” para “valorizar e reforçar o papel do Sindicato de Jornalistas”. Objectivo que pretende levar a cabo quer “mostrando o trabalho que tem sido feito”, quer “incentivando os jornalistas a participar em acções sindicais”. Para conseguir este reforço do papel do sindicato, “é preciso primeiro combater a precariedade” dos trabalhadores jornalistas, defendeu Alfredo Maia, argumentando que “esta [a precariedade] é a maior inimiga da liberdade de expressão”.

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