"Confesso que ao fim de mais de trinta anos, é difícil perceber porque é que foi gasto tanto dinheiro, em campanhas políticas contra a Madeira e o Povo Madeirense. Gastar espaço no papel de jornal, custa dinheiro. Gastar espaço audio-visual, televisões e rádios, custa dinheiro. Custa dinheiro pagar às chamadas «agências de comunicação» para, de vez em quando, orquestrar campanhas repetitivas numa mão-cheia de comunicação social. E se custa dinheiro!...
Uma vez, o Governo da Madeira estudou também recorrer a uma coisa dessas, para contra-atacar a propaganda adversa, mas os preços fizeram-nos desistir, sempre é melhor inaugurar mais um novo investimento. Mas, de facto, nunca percebi a razão de se gastar tanto dinheiro, só para dizer mal das políticas madeirenses.
Não temos matérias-primas que interessem, não temos uma decisiva posição estratégica, dependemos do exterior, temos três vezes a densidade populacional do Continente e dos Açores, dadas as montanhas só um terço do território pode ser utilizado economicamente, não há zonas planas pelo que qualquer obra custa um dinheirão, enfim, porquê tanta preocupação e tanto dinheiro gasto connosco?!...
Em que termos é que uma política diferente, de um território que não chega a trezentos mil habitantes, pode afectar as «brilhantes» políticas desenvolvidas para os restantes dez milhões de pessoas?!...
Só por razões políticas e de cobertura a este sistema político-constitucional?!...
Se é só isto, então muito mal se gasta os dinheiros públicos. Em relação à classe média portuguesa e às outras classes com melhor situação económica, no fundo os que ainda lêem os jornais que temos, é questão que deixou de me preocupar. Muitos vieram à Madeira, viram as realidades e perceberam as aldrabices montadas, bem como a razão porque foram urdidas.
Para mim, o problema está ainda nos audio-visuais. Porque são a única fonte, dita de «informação», para a enorme percentagem de Portugueses com fracos recursos, os quais ainda não têm possibilidades de visitar a Madeira.
E compreendo que uma pessoa que conta os cêntimos para ir ao café e poder aí ver televisão, não estando ciente da Verdade, se irrite com a ideia falsa de que as suas condições de vida difícil, sejam por causa do desenvolvimento da Madeira, como diz a propaganda mentirosa. Há de chegar o tempo e há de chegar o novo sistema político que, um dia, permita todos virem à Madeira". (Crónica de Alberto João Jardim, hoje na TVI24)
Uma vez, o Governo da Madeira estudou também recorrer a uma coisa dessas, para contra-atacar a propaganda adversa, mas os preços fizeram-nos desistir, sempre é melhor inaugurar mais um novo investimento. Mas, de facto, nunca percebi a razão de se gastar tanto dinheiro, só para dizer mal das políticas madeirenses.
Não temos matérias-primas que interessem, não temos uma decisiva posição estratégica, dependemos do exterior, temos três vezes a densidade populacional do Continente e dos Açores, dadas as montanhas só um terço do território pode ser utilizado economicamente, não há zonas planas pelo que qualquer obra custa um dinheirão, enfim, porquê tanta preocupação e tanto dinheiro gasto connosco?!...
Em que termos é que uma política diferente, de um território que não chega a trezentos mil habitantes, pode afectar as «brilhantes» políticas desenvolvidas para os restantes dez milhões de pessoas?!...
Só por razões políticas e de cobertura a este sistema político-constitucional?!...
Se é só isto, então muito mal se gasta os dinheiros públicos. Em relação à classe média portuguesa e às outras classes com melhor situação económica, no fundo os que ainda lêem os jornais que temos, é questão que deixou de me preocupar. Muitos vieram à Madeira, viram as realidades e perceberam as aldrabices montadas, bem como a razão porque foram urdidas.
Para mim, o problema está ainda nos audio-visuais. Porque são a única fonte, dita de «informação», para a enorme percentagem de Portugueses com fracos recursos, os quais ainda não têm possibilidades de visitar a Madeira.
E compreendo que uma pessoa que conta os cêntimos para ir ao café e poder aí ver televisão, não estando ciente da Verdade, se irrite com a ideia falsa de que as suas condições de vida difícil, sejam por causa do desenvolvimento da Madeira, como diz a propaganda mentirosa. Há de chegar o tempo e há de chegar o novo sistema político que, um dia, permita todos virem à Madeira". (Crónica de Alberto João Jardim, hoje na TVI24)
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