quarta-feira, janeiro 13, 2010

Açores: petição em defesa de 'low cost' para os Açores consegue 1500 assinaturas em dois dias

Segundo li recentemente na imprensa, com base num texto da agência Lusa, tudo indica o proteccionismo dos Açores à SATA, e que esteve na base da recusa em envolver a Região nas operações low-cost, está a terminar. Isto porque, conforme foi revelado, a "petição em defesa de 'low cost' para os Açores consegue 1500 assinaturas em dois dias". De facto, "uma petição lançada na Internet já conseguiu cerca de 1500 assinaturas em defesa da introdução de voos de baixo custo (low cost) nas ligações para os Açores, como protesto pelo elevado preço das passagens aéreas para o arquipélago. "A adesão das pessoas tem sido surpreendente pela rapidez. Eu estava à espera de um elevado número de assinaturas, mas não tão rapidamente", afirmou Jorge Justino, promotor da iniciativa, em declarações à Lusa. Jorge Justino, que vive na zona de Lisboa mas se desloca "regularmente" aos Açores para visitar familiares, revelou ter criado a petição por estar "cansado de esperar" pela redução dos preços das passagens aéreas para o arquipélago. A petição, que pode ser assinada no endereço electrónico , é dirigida ao Governo Regional dos Açores, ao Governo da República e ao Ministério da Economia. "Quero reunir, pelo menos, 7500 assinaturas para depois entregar a petição na Assembleia da República", afirmou Jorge Justino, acrescentando que "o objectivo é forçar o parlamento a discutir esta questão". As ligações aéreas entre os Açores e o continente são exclusivamente asseguradas pela TAP e pela SATA, mas o elevado preço das passagens tem vindo a ser crescentemente contestado no arquipélago. Nesse sentido, são cada vez mais os que defendem a necessidade de introduzir voos de baixo custo nas ligações para os Açores, tendo mesmo uma associação empresarial questionado o futuro do turismo nestas ilhas caso se mantenham os actuais preços das passagens aéreas. O Governo Regional dos Açores sempre que se pronuncia sobre esta questão, mantém a defesa do actual modelo de transportes aéreos".

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