Acham mesmo (no PS, porque a mim tanto me dá) que o Jacinto Serrão, que foi a personificação da derrota eleitoral de Maio de 2007, a maior de sempre do PS, já se deu por rendido apesar das movimentações de Freitas e de andar a se queixar das habilidades desde ex-deputado junto das bases? Segundo escreve o jornalista Elvio Passos do DN do Funchal - texto que só hoje li - "Jacinto Serrão já havia tornado público que a sua moção de estratégia global, com que se vai apresentar a eleições para a liderança do PS, ia contar com o contributo de várias personalidades. Agora o candidato a presidente socialista revela alguns dos nomes que estão a trabalhar no documento. Bernardo Trindade, actual secretário de Estado do Turismo e que recentemente foi cabeça-de-lista nas legislativas nacionais, é uma das pessoas que estão a redigir a moção, numa área específica. Jacinto Serrão não revelou ainda que sector é o de Trindade, mas não nos afastaremos muito da realidade se dissermos que estará relacionado com o turismo. Algo de semelhante se poderá dizer quanto à colaboração que André Escórcio está a dar ao documento eleitoral de Serrão. Escórcio, que é professor, costuma intervir na área da educação e será sobre esse sector que está a colaborar. Recorde-se que, quando em 2007, Serrão convidou Escórcio a integrar as listas do PS à ALM, fê-lo no sentido do agora deputado se encarregar exactamente dos assuntos de educação. O candidato a líder diz contar, neste momento, com outros contributos especializados, de pessoas do mundo empresarial e académico. Mas, por se tratar de pessoas sem filiação partidária, prefere não revelar os seus nomes, pelo menos para já. Além desses, Jacinto Serrão diz contar com a colaboração de todos os militantes que entendam dar o seu contributo. Algo que o candidato pede a cada um deles. Quem desejar dar sugestões para a moção de estratégia global deve contactar prioritariamente o próprio candidato ou o coordenador da Comissão de Redacção da mesma, que é Rui Caetano. A Comissão, além do ainda coordenador da política autárquica do partido e vereador recém-eleito no Funchal, conta com Duarte Gouveia e Isabel Sena Lino. São eles que estão a fazer o trabalho de recolha e coordenação de todos os contributos. A moção 'Confiança no Futuro', com que Serrão se vai apresentar aos militantes do PS, é acima de tudo "um programa de acção, que deve definir linhas estratégicas para o partido, nos próximos dois anos". São caminhos que devem traduzir-se em políticas que possam ir ao encontro de uma candidatura que, em 2011, afirme o PS como "partido credível, aberto à sociedade, capaz de disputar as eleições" com o PSD e de aspirar ganhá-las". Caramba, afinal as coisas andam mesmo divididas que nem nos tempos de Berlim leste e Berlim oeste com o respectivo Muro a separá-las...
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