Li hoje no DN de Lisboa um comunicado da direcção do jornal intitulado "Uma notícia substantiva", através do qual justifica a publicação desta notícia-bombinha de hoje:
"A matéria que hoje publicamos vai muito para além do interesse jornalístico. Tem absoluto e inegável interesse nacional. Por estas duas razões, o Diário de Notícias, depois de ponderada reflexão, decidiu levá-la ao conhecimento dos seus leitores, apesar do melindre institucional de que ela se reveste. Ao momento eleitoral que vivemos sobrepõe-se a verdade dos factos que ajudam a compreender uma das mais recentes polémicas envolvendo órgãos de soberania, neste caso a suspeita (divulgada a 18 de Agosto pelo jornal Público) de que a Presidência da República acreditava estar a ser "vigiada" pelo gabinete do primeiro-ministro.
Sabemos que estamos perante uma situação muito grave - mas documentos que temos na nossa posse não nos permitem fazer de conta que não sabemos. O que contamos está evidenciado nesses documentos e a autenticidade daquele que é o mais relevante foi-nos confirmada por um dos destinatários.
Não restam dúvidas de que Fernando Lima, assessor do Presidente da República, é a fonte que está por detrás da notícia. Isto mesmo é testemunhado pelo jornalista Luciano Alvarez, editor do Público, num e-mail enviado às 14.18 do dia 23 de Abril de 2008 e que publicamos na íntegra.
Foi Fernando Lima quem fez o contacto com o Público e deu conta das desconfianças que, segundo ele, provinham directamente do Presidente.
O DN não esconde factos aos seus leitores por mais graves que eles possam ser - e neste caso são-no. Não está provado o envolvimento do Presidente da República, nem a existência de escutas, mas torna-se claro que é verdade a acusação feita recentemente por Francisco Louçã a Fernando Lima. O DN não tira conclusões mas a importância da informação agora conhecida torna urgente a clarificação deste caso ao mais alto nível, e nas suas duas vertentes: o conhecimento, ou não, do Presidente e a existência, ou não, das escutas. Aquilo que a certa altura poderia ser apenas um "disparate" de Verão é, neste momento, uma situação que pode pôr em risco as relações entre dois dos mais importantes órgãos de soberania do Estado português". Fico espantado com tanta seriedade! De certeza que o grupo propriertário do DN de Lisboa - liderado por Joaquim Oliveira - não tem interesses pendentes de decisões a serem tomadas pelo governo... Isso é só com a concorrência!
Sabemos que estamos perante uma situação muito grave - mas documentos que temos na nossa posse não nos permitem fazer de conta que não sabemos. O que contamos está evidenciado nesses documentos e a autenticidade daquele que é o mais relevante foi-nos confirmada por um dos destinatários.
Não restam dúvidas de que Fernando Lima, assessor do Presidente da República, é a fonte que está por detrás da notícia. Isto mesmo é testemunhado pelo jornalista Luciano Alvarez, editor do Público, num e-mail enviado às 14.18 do dia 23 de Abril de 2008 e que publicamos na íntegra.
Foi Fernando Lima quem fez o contacto com o Público e deu conta das desconfianças que, segundo ele, provinham directamente do Presidente.
O DN não esconde factos aos seus leitores por mais graves que eles possam ser - e neste caso são-no. Não está provado o envolvimento do Presidente da República, nem a existência de escutas, mas torna-se claro que é verdade a acusação feita recentemente por Francisco Louçã a Fernando Lima. O DN não tira conclusões mas a importância da informação agora conhecida torna urgente a clarificação deste caso ao mais alto nível, e nas suas duas vertentes: o conhecimento, ou não, do Presidente e a existência, ou não, das escutas. Aquilo que a certa altura poderia ser apenas um "disparate" de Verão é, neste momento, uma situação que pode pôr em risco as relações entre dois dos mais importantes órgãos de soberania do Estado português". Fico espantado com tanta seriedade! De certeza que o grupo propriertário do DN de Lisboa - liderado por Joaquim Oliveira - não tem interesses pendentes de decisões a serem tomadas pelo governo... Isso é só com a concorrência!
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