sábado, setembro 19, 2009

Louça minado pela intriga socialista

Diz o Correio da Manhã que "Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda, desvalorizou o facto de já ter subscrito um plano de poupança reforma (PPR), afiançando que seus discursos feitos contra estes produtos financeiros visam a “defesa do interesse público e não o interesse privado”. Louçã pronunciou-se este sábado sobre o assunto, após o jornal ‘Expresso’ ter adiantado que o líder bloquista e mais quatro dirigentes do partido investiram em PPR. “Tenho dito sempre o mesmo e nunca mudei de opinião sobre. Já há cinco anos votei contra os benefícios fiscais destes produtos”, salientou. O líder do BE esclareceu que optou pelos certificados de reforma públicos quando estes apareceram, e afirma que toda esta controvérsia apenas lhe dá mais razão. “Isto é um favor que me fazem, ao dizerem que a minha poupança de uma vida inteira são 30 mil euros, que eu não recebo o meu salário porque dou aulas de graça na universidade pública e porque defendo o interesse dos contribuintes e não o meu próprio interesse acho que só valoriza a clareza e a intransigência das posições do BE”. Também Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, desvalorizou a notícia em torno dos PPR de Louçã. Jerónimo de Sousa declarou que não contesta o recurso aos PPR. “Há muita gente que os tem. São opções”. O líder do Partido Comunista lamentou ainda que estas temáticas estejam “a desviar as questões centrais da campanha eleitoral”. O Bloco de Esquerda está a preparar um contra-ataque contra Sócrastes e o PS na última semana de campanha e Sócrates teme que esta jogada dos "bastidores da intriga socialista" possam ter consequências eleitorsis. Tudo depende da resposta dos bloquistas.
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