terça-feira, junho 02, 2009

TAP: situação está preta?

Parece que sim. Segundo o Público, num texto da jornalista Raquel de Almeida Correia intitulado "Mário Lino exige que TAP reduza custos e aprova plano de recapitalização" é referido que o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações "avançou que as novas orientações definidas para a TAP incluem um "processo de redução de custos" e a "concretização de um plano de capitalização".Em comunicado, o MOPTC, tutelado por Mário Lino, esclarece que as decisões aprovadas hoje, durante a assembleia geral da companhia de aviação, têm em vista a concretização de "um processo de redução e de flexibilização da base de custos" da empresa.Acrescenta ainda que o plano inclui "a revisão da estratégia de gestão das participadas", bem como "a identificação clara dos diversos riscos dos negócios do grupo e a adopção de uma estratégia de sustentabilidade e responsabilidade corporativa".O Ministério destaca ainda, de entre as orientações a seguir por Fernando Pinto, presidente executivo da TAP, durante os próximos três anos, "a concretização de um plano de capitalização", hoje aprovado durante a reunião, mas cujos contornos ainda são desconhecidos.O comunicado salienta ainda como meta "a concretização do processo de privatização da TAP e a criação de uma estratégia de parcerias", desenvolvendo "um projecto de crescimento a longo prazo que permita atrair parceiros".
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Ainda segundo a mesma jornalista e o mesmo jornal, desta feita num texto com o título "Governo cria comité económico para reestruturar a TAP", a Parpública, "holding" do Estado que controla a TAP, avançou que foram aprovadas hoje, durante a assembleia geral da empresa, "orientações estratégicas" para garantir a sua "sustentabilidade" e "atrair parceiros e investidores". Objectivo que vai ser prosseguido por um comité económico, nomeado especialmente para reestruturar a companhia de aviação.O documento oficializa ainda a recondução da comissão executiva, liderada por Fernando Pinto, e assinala a substituição de Luís Ribeiro Vaz, recém-eleito administrador da Cimpor, por Luís Rodrigues, ex-director da PT Comunicações.Diz ainda que "foram aprovadas orientações estratégicas", que traduzem "o objectivo de garantir a sustentabilidade económica e financeira da sociedade". De acordo com a Parpública, única accionista da TAP, tais orientações são necessárias para "atrair parceiros e investidores privados" e "concretizar a estratégia de privatização da companhia".Para tal, o Estado criou deliberadamente um órgão designado por Comité de Reestruturação Económico-Financeira, que terá como objectivo auxiliar a empresa a sair do vermelho, depois de prejuízos de 285 milhões de euros, em 2008. Este comité vai ser presidido por Carlos Veigas Anjos e vai ser composto por mais quatro elementos (Vítor Cabrita Neto, Luís Mnauel Patrão, Michael Conolly e Luís Rodrigues)".

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