Segundo o DN local, "o conselho de administração do hospital reuniu na manhã de ontem e confirmou a demissão de Henriqueta Reynolds como directora do Serviço de Anestesia". Não comento rigorosamente nada do que se passa, porque nem eu, nem ninguém sabe realmente o que está por detrás de tudo isto e as causas destes estranhos acontecimentos. Segundo a notícia da jornalista Rosário Martins, "o director clínico convidou Henriqueta Reynolds a pedir a demissão do Serviço de Anestesia. A médica não viu razão para demitir-se e enfrentou a guerra. O director clínico demitiu-a. Dois dias depois, a médica demitida pediu esclarecimentos ao conselho de administração sobre a sua situação, já que, segundo o seu contrato, só poderia ser dispensada pela hierarquia máxima do hospital e não pelo director clínico. Na manhã de ontem, o conselho de administração ratificou a decisão tomada por Miguel Ferreira. Em comunicado emitido no final da manhã, o presidente do CA da SESARAM, Almada Cardoso, informou: "Por sua deliberação, foi demitida a Dra Henriqueta Reynolds, como directora do Serviço de Anestesiologia, havendo nomeado por sua deliberação e para aquele cargo o Dr. Gabriel Gil Ascensão Pereira, médico da especialidade e possuidor do curso de gestão de unidades de saúde, ministrado pela Universidade Católica Portuguesa e reconhecido como competente pela Ordem dos Médicos." Entretanto, o DIÁRIO sabe que o clima que se respira no hospital, na parte médica, é de grande tensão e de perplexidade face às muitas e controversas mudanças operadas com o consulado do director clínico, todas elas homologadas pelo secretário regional e conselho de administração". O que eu quero reafirmar é que não altero uma vírgula que seja ao que sobre este assunto ontem escrevi neste blogue, particularmente quanto à Unidade da Dor e à necessidade de Jardim Ramos - porque é ele o político e, portanto, aquele que, depois, se submeterá a julgamento do eleitorado - acompanhar mais de perto a situação. Desconfio que a Unidade da Dor poderá ser desfeita, o que naturalmente se tornará uma inevitabilidade se ela não dispuser de meios para desenvolver a sua principal actividade.
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