As eleições europeias de 7 de Junho foram o tema da crónica de Alberto João Jardim hoje emitida na TVI24: "Domingo, os Portugueses estão desafiados.
Desafiados ao exercício efectivo do poder soberano que cada um tem. O poder soberano de cada Português, no livre exercício do seu Direito de voto e sem ter que dar satisfações a quem quer que seja, decidir como quer ser representado no Parlamento Europeu. E se os Portugueses estão anti-democraticamente proibidos pela sua própria Constituição, de se pronunciar sobre matérias das mais decisivas para a sua vida, que são precisamente as que constam da Constituição da República, mais uma razão para, ao menos, votar nas ocasiões em que não estão inqualificavelmente proibidos. Este, mais um desafio que ninguém devia gostar de perder, para, assim, dar uma lição à «classe política» que ainda temos. Não votar, é se render às imposições que esta «classe política» lançou sobre dez milhões de Portugueses. E, outro desafio, é pregar a partida aos que estão a contar com a abstenção, para ganhar mais uns lugaritos no Parlamento Europeu.
Mas, o desafio maior, trata-se do orgulho de cada um consigo próprio, o orgulho de saber ser coerente com aquilo que pensa.
E este desafio, o eleitor perde se não for às urnas, na medida em que deixa para os outros, decidir da sua própria vida. Fica aí, pelos cantos, a se queixar das agruras que anda a passar, mas não se mexe para dar uma volta nisto. Porque não são só os vinte e dois lugares portugueses no Parlamento Europeu.
É que estas eleições de domingo, são as primeiras de uma trindade. Se, agora, os eleitores conseguem criar, desde já, uma dinâmica de mudança, garanto que muita coisa poderá mudar em Portugal, a partir de Outubro.
Os portugueses serão vencedores do desafio.
Se não, tudo vai continuar na mesma.
Os Portugueses perderão o desafio".
Desafiados ao exercício efectivo do poder soberano que cada um tem. O poder soberano de cada Português, no livre exercício do seu Direito de voto e sem ter que dar satisfações a quem quer que seja, decidir como quer ser representado no Parlamento Europeu. E se os Portugueses estão anti-democraticamente proibidos pela sua própria Constituição, de se pronunciar sobre matérias das mais decisivas para a sua vida, que são precisamente as que constam da Constituição da República, mais uma razão para, ao menos, votar nas ocasiões em que não estão inqualificavelmente proibidos. Este, mais um desafio que ninguém devia gostar de perder, para, assim, dar uma lição à «classe política» que ainda temos. Não votar, é se render às imposições que esta «classe política» lançou sobre dez milhões de Portugueses. E, outro desafio, é pregar a partida aos que estão a contar com a abstenção, para ganhar mais uns lugaritos no Parlamento Europeu.
Mas, o desafio maior, trata-se do orgulho de cada um consigo próprio, o orgulho de saber ser coerente com aquilo que pensa.
E este desafio, o eleitor perde se não for às urnas, na medida em que deixa para os outros, decidir da sua própria vida. Fica aí, pelos cantos, a se queixar das agruras que anda a passar, mas não se mexe para dar uma volta nisto. Porque não são só os vinte e dois lugares portugueses no Parlamento Europeu.
É que estas eleições de domingo, são as primeiras de uma trindade. Se, agora, os eleitores conseguem criar, desde já, uma dinâmica de mudança, garanto que muita coisa poderá mudar em Portugal, a partir de Outubro.
Os portugueses serão vencedores do desafio.
Se não, tudo vai continuar na mesma.
Os Portugueses perderão o desafio".
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