Aeroporto: deve ter sido engano...
Ontem segunda-feira, cerca da meia-noite, um avião da TAP proveniente do Porto (confirmei entretanto a origem do voo) iniciou a fase final de aproximação ao aeroporto do Funchal, beneficiando de excelentes condições atmosféricas, sem vento, com visibilidade total e algum luar (oxalá fosse sempre assim). Quando se encontrava sobre o mar, distante da costa, entre Machico e o aeroporto, a preparar-se para a tradicional curva sobre o mar, etapa final da aproximação à pista no sentido Santa Cruz – Machico, eis que de repente, o avião deixa de ser avistado. Ninguém em terra se apercebeu que o avião, sem que esperassem – as pessoas em terra e os passageiros – dá uma “guinada” para a esquerda, afastando-se da costa para poder assumir uma outra rota de aproximação, exactamente no sentido contrário da pista (Machico-Santa Cruz), por onde estavam a aterrar todos os voos chegados ao Funchal (fizera-o um da TAP chegado de Lisboa minutos antes). O problema é que há passageiros que, estranhando estas manobras, “espreitaram” pela janela e garantem ter visto nas imediações, bem perto do avião da TAP - alguns informaram-me que demasiado perto... - o aparelho da SATA que efectua as ligações com o Porto Santo e que chegava ao Funchal sensivelmente na mesma altura. Dir-me-ão que foi um lapso, que o estado do tempo era excelente, que não havia turbulência e que as pessoas embora estranhando, não fizeram mistério. E se as condições operacionais fossem outras? Em pleno dia marcado pela notícia do desaparecimento do Airbus 330 da “Air France”, o que faltava era uma cena destas dar para o torto… Aliás, dei-me ao trabalho de verificar chegadas e partidas na segunda-feira e no início de terça-feira, 1 e 2 de Junho. Vejam a diferença de horários e confirmem que realmente nesta história há um avião da SATA...
Ontem segunda-feira, cerca da meia-noite, um avião da TAP proveniente do Porto (confirmei entretanto a origem do voo) iniciou a fase final de aproximação ao aeroporto do Funchal, beneficiando de excelentes condições atmosféricas, sem vento, com visibilidade total e algum luar (oxalá fosse sempre assim). Quando se encontrava sobre o mar, distante da costa, entre Machico e o aeroporto, a preparar-se para a tradicional curva sobre o mar, etapa final da aproximação à pista no sentido Santa Cruz – Machico, eis que de repente, o avião deixa de ser avistado. Ninguém em terra se apercebeu que o avião, sem que esperassem – as pessoas em terra e os passageiros – dá uma “guinada” para a esquerda, afastando-se da costa para poder assumir uma outra rota de aproximação, exactamente no sentido contrário da pista (Machico-Santa Cruz), por onde estavam a aterrar todos os voos chegados ao Funchal (fizera-o um da TAP chegado de Lisboa minutos antes). O problema é que há passageiros que, estranhando estas manobras, “espreitaram” pela janela e garantem ter visto nas imediações, bem perto do avião da TAP - alguns informaram-me que demasiado perto... - o aparelho da SATA que efectua as ligações com o Porto Santo e que chegava ao Funchal sensivelmente na mesma altura. Dir-me-ão que foi um lapso, que o estado do tempo era excelente, que não havia turbulência e que as pessoas embora estranhando, não fizeram mistério. E se as condições operacionais fossem outras? Em pleno dia marcado pela notícia do desaparecimento do Airbus 330 da “Air France”, o que faltava era uma cena destas dar para o torto… Aliás, dei-me ao trabalho de verificar chegadas e partidas na segunda-feira e no início de terça-feira, 1 e 2 de Junho. Vejam a diferença de horários e confirmem que realmente nesta história há um avião da SATA...
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